O programa tem como foco o desenvolvimento de competências digitais de professores e gestores das escolas públicas do país.
O desenvolvimento do Programa de Formação para Competências Digitais é uma das frentes da Coalizão Tec Educação, formada pela Fundação Telefônica Vivo, liderada pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) e realizada em parceria com outras organizações da sociedade civil: Fundação Lemann; Instituto Natura; Instituto Sonho Grande e MegaEdu.
Desde 2022, a Fundação Telefônica Vivo avançou no apoio à implementação do Programa de Formação para Competências Digitais junto à Secretaria Estadual do Mato Grosso, à Secretaria Municipal do Recife e à Secretaria Estadual do Maranhão.
Para apoiar as redes na implementação de políticas para o desenvolvimento de competências digitais, o programa trabalha com as seguintes frentes de atuação:
oferta de formações alinhadas ao currículo, relacionadas a competências digitais e tecnologias aplicadas à prática pedagógica, voltadas a professores, diretores escolares, coordenadores pedagógicos e formadores.
adequação e integração de tecnologias e habilidades propostas na BNCC.
institucionalização de iniciativas para mapeamento, reconhecimento e disseminação de práticas pedagógicas inovadoras com o uso de tecnologia.
visão estratégica baseada em dados e evidências para implementação e monitoramento da política de desenvolvimento de competências digitais.
consolidação de governança estratégica, tática e operacional.
As trilhas oferecidas pela Fundação Telefônica Vivo apresentam alguns diferenciais. O principal é a disponibilização de formações que têm como base o nível de desenvolvimento de competências digitais de cada educador.
O primeiro passo para a implementação é a aplicação da autoavaliação de competências digitais docente, por meio do Guia EduTec, uma ferramenta online e gratuita do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) que possibilita aos professores identificarem seus níveis de desenvolvimento de habilidades digitais em três áreas: Pedagógica, Cidadania Digital e Desenvolvimento Profissional. Através do preenchimento da autoavaliação, o educador recebe uma devolutiva quanto ao nível em que ele se encontra em uma escala de 1 – pouco desenvolvido – a 5 – muito desenvolvido.
Na prática, isso traz a possibilidade de que os educadores compreendam o quanto estão apropriados da temática e busquem seu desenvolvimento formativo para que possam explorar novas linguagens em sala de aula, a partir da adoção dos dispositivos digitais. Equipes gestoras das secretarias também podem acessar os dados consolidados dos resultados de seus professores, e planejar a ofertas de formações personalizadas de acordo com o diagnóstico inicial.
13.551
educadores formados*
284.571
estudantes beneficiados
Mato Grosso¹, Recife² e Maranhão¹: | ¹Rede Estadual ²Rede Municipal
61%
dos professores da rede estadual
com mais de 10 horas de formação (considerando base de 18.000 professores)
Avanço de 52,7% para
na porcentagem de professores com competências digitais nos níveis adequados da matriz CIEB na rede estadual (níveis 3,4,5) (avanço de 7,9 p.p)
“Pensamento Computacional”, “Cultura Digital” e “Mundo Digital”
implementação dos três eixos curriculares
“Utilizei a plataforma Wordwall para criar jogos educativos, tornando as aulas de matemática mais dinâmicas e envolventes. Além disso, também introduzi o jogo Interland para promover a cidadania digital dos meus estudantes. O uso de jogos permitiu que os estudantes adquirissem habilidades necessárias para navegar de forma segura na internet.”
“Na disciplina de educação física, especificamente para alunos do 9º ano, foi possível construir sites com informações sobre lutas marciais no mundo. Através dessa metodologia, os alunos tiveram acesso a discussões sobre plágio, direitos autorais e fizeram algo que nunca imaginaram fazer: a construção de um site”
“Sou professora de geografia e língua portuguesa e os recursos digitais são essenciais para as aulas. Nas aulas de geografia, nós conseguimos elaborar infográficos e mapas mentais. Nas aulas de português, além de trabalhar com textos digitais, trabalhamos com podcasts. Por meio de recursos como o Wordwall, os alunos se sentem mais motivados e, assim, eu consigo sistematizar o conteúdo e as práticas em sala de aula.”
“O uso das tecnologias digitais para o professor é fundamental, tanto para a mobilização dos planos de aula, como para fazer com que os alunos contribuam dentro de sala de aula, seja para desenvolver projetos de vida, práticas experimentais e pensamento científico. As competências digitais contribuem para o aprendizado e evolução dos alunos e nós, professores, ao mobilizá-los conhecemos e reconhecemos as habilidades dos nossos estudantes.”
“A formação em Competências Digitais para os professores no Ensino Fundamental da Rede Municipal no Recife possibilita práticas pedagógicas em sala de aula mais favoráveis ao desenvolvimento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem que fica diferente, com aula mais lúdicas e criativas com uso de ferramentas tecnológicas e plataformas digitais. Os meninos costumam participar melhor das aulas em que a gente usa as ferramentas tecnológicas, porque é um mundo real para eles, é o que eles vivem hoje.”
A publicação apresenta a experiência e os principais resultados do Programa de Formação Docente em Competências Digitais em Mato Grosso, viabilizada por meio de uma parceria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) com a Fundação Telefônica Vivo e o Instituto Natura
O desenvolvimento de competências digitais é crucial para a formação dos estudantes. Em Mato Grosso, educadores incorporaram essas competências, transformando as salas de aula. A iniciativa, com ótimos resultados, foi feita em parceria com a Seduc-MT e o Instituto Natura.