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23.12.2020
Tempo de leitura: 5 minutos

Plataforma Escolas Conectadas fortalece a formação inicial de educadores

Em parceria com o Centro Universitário Ítalo Brasileiro, a Fundação Telefônica Vivo ofereceu cursos a distância a estudantes de Pedagogia e licenciaturas, contribuindo para a composição de carga-horária extracurricular

Imagem mostra senhora de óculos, vestindo uma blusa amarela, trabalhando na frente de um notebook, numa sala.

Voltada para a formação continuada de educadores, o projeto Escolas Conectadas expande seu leque de atuação ao apoiar também a formação inicial de professores em conjunto com outras instituições. Em 2020, foi iniciada uma parceria com o Centro Universitário Ítalo Brasileiro para aplicação de cursos a distância de curta duração a estudantes de Pedagogia e licenciaturas. Com isso, a Fundação Telefônica Vivo reafirma seu compromisso com temas prioritários para a transformação da educação no Brasil, alinhada às demandas do século XXI.

Parte do ProFuturo, principal programa global de educação da Fundação Telefônica criado em parceria com a Fundação ”la Caixa”, a plataforma Escolas Conectadas oferece cursos gratuitos a distância pautados pelo compartilhamento de conhecimento entre educadores e a inserção na cultura digital por meio de práticas de ensino-aprendizagem inovadoras.

O apoio aos profissionais da educação desde o início da carreira está em alinhamento com a Base Nacional Comum para Formação de Professores da Educação Básica (BNC- Formação), que no artigo 4º estabelece a obrigatoriedade do desenvolvimento docente em três dimensões: conhecimento profissional, prática profissional e engajamento profissional.

A iniciativa também ajuda a reforçar a obrigatoriedade da formação docente em nível superior para professores da Educação Básica, que é garantida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e reforçado pelo Plano Nacional de Educação (PNE).

Em um ano em que o ensino remoto passou a ser uma realidade trazida pela pandemia do coronavírus, disponibilizar ferramentas eficientes para que professores possam continuar engajando seus estudantes em sala de aula tornou-se um tema urgente.

Segundo pesquisa do Instituto Península, 60% dos professores acreditam que seus alunos não estão evoluindo nos aprendizados. A quarta etapa do levantamento, feita em novembro de 2020 com 2.961 profissionais da educação, mostra ainda que apenas 28% dos alunos estão motivados a fazer as atividades escolares em casa.

Tais dados reforçam a importância de fortalecer novas formas ensino-aprendizagem, que envolvam tecnologia, mas, principalmente, mantenham o elo entre professor e estudante na construção de conhecimento.

 

Parceria para expandir horizontes

Na parceria com o Centro Universitário Ítalo Brasileiro foram trabalhados 10 cursos do Escolas Conectadas com a participação de 600 estudantes que se aprimoraram em temas como: competência digital básica para docentes, relações entre tecnologia e currículo, a utilização das tecnologias de informação e comunicação no processo didático, a personalização do ensino e a alfabetização em classes multisseriadas.

Com a suspensão de aulas presenciais, as formações ainda foram um importante instrumento para composição de carga-horária extracurricular em cumprimento ao estágio obrigatório.

Cátia Rodrigues, coordenadora do curso de pedagogia, exalta a parceria entre o Centro Universitário Ítalo Brasileiro e a Fundação Telefônica Vivo não só porque as formações foram uma rica alternativa de formação prática, mas também porque contribuíram para a formação ampla dos estudantes.

“Por meio dos cursos oferecidos, eles podem vivenciar experiências práticas desde o primeiro semestre com situações do cotidiano escolar. As diretrizes de formação de professores exigem uma carga teórica muito consistente, fundamentais nessa etapa da graduação, mas os cursos oferecem outro olhar. São dinâmicos, claros e objetivos, o que os torna prazerosos e, ao mesmo tempo, desafiadores”, afirma.

Luciana Volterrini Cotovia Pimentel, que completou os cursos Grandezas e medidas: explorar para compreender, Competência digital básica para a educação,  Quero inovar! Por onde começo? e Incorporar as TIC no planejamento didático, conta que eles ajudam muito com exemplos e também em trazer essa realidade da sala de aula.

“Visto que estamos impossibilitados de fazer estágios presenciais, os cursos nos trazem ideias inovadoras que são aproveitadas em todas as situações, com ou sem o contexto da pandemia”, acredita a estudante.

Já Joselene Pereira Bitencourt acredita que cursos como Água gotas de conscientização, O papel do professor, Cidadania digital: educando para o uso consciente da internet e Escola digital: tecnologias e currículo “nos ajudam a entender e aprender sobre fatos que acontecem nos dias atuais, como o uso consciente da internet e como lidar com situações de bullying”.

Atualmente formada em Pedagogia e cursando Letras, Helen Gonçalves da Silva vê, entre os principais ganhos, a conscientização sobre o uso da tecnologia junto aos estudantes e uma forma de se aproximar deles. “Isso desperta no aluno interesse em aprender algo novo e facilita o acesso a diversas informações para desenvolver o trabalho no dia a dia”, acredita a pedagoga.


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