Nota técnica "Educar na era da Inteligência Artifical: Caminhos para a BNCC Computação"

Notícias

03.02.2015
Tempo de leitura: 3 minutos

Technovation Programaê! quebra estereótipos e mostra que a programação é uma ferramenta poderosa

O Technovation Programaê! propõe inspirar garotas a solucionarem problemas sociais através da programação. Para isso, alguns estereótipos serão derrubados.

Technovation Programaê! quebra estereótipos e mostra que a programação é uma ferramenta poderosa

A tecnologia tem um poder transformador incrível e usá-la a favor da educação pode fazer a diferença para muita gente. O Technovation Programaê! propõe inspirar jovens garotas a solucionarem problemas sociais reais através da criação de aplicativos e o desenvolvimento de um plano de negócios para o mercado. A iniciativa surgiu da necessidade de quebrar estereótipos, mostrar que a programação é uma ferramenta poderosa e capaz de resolver problemas, desde contratempos diários até questões complexas do mundo. O Technovation Challenge está presente em 45 países e chega ao Brasil em sua segunda edição, pela primeira vez em parceria com o Programaê,  lançando um desafio na Campus Party 2015.
Através dos meios de comunicação como televisão, rádio e, principalmente, a internet, cria-se a possibilidade dos jovens se aproximarem de realidades que não configuram diretamente o contexto do qual cotidianamente fazem parte. Esta questão da proximidade, facilitada pelas ferramentas tecnológicas, nos leva a discutir, dentre outras coisas, os diferentes caminhos que se abrem, oferecendo oportunidades como o contato com culturas distintas e o acesso a informações sobre temas que estão ocorrendo em todo o mundo no momento, sem que seja preciso se deslocar para outra região.
Em entrevista à Fundação, Nathália Goes, 18 anos, ganhadora do 3° lugar no Technovation na categoria rede social de 2013 – que desenvolveu com seu grupo um aplicativo para facilitar a arrecadação de recursos financeiros para ONGs, interligando pessoas que têm interesse no voluntariado, mas não sabem onde investir – falou sobre sua participação: “Em 2012, a diretora do segundo ano passou em sala falando sobre o projeto e começamos com reuniões de janeiro a abril para planejarmos juntas. Nunca pensei que eu conseguiria fazer com que um aplicativo funcionasse, foi um processo de construção durante o projeto e de transformação. Aprendi que eu não preciso saber de tudo, mas se eu tiver dedicação e vontade de aprender, eu consigo qualquer coisa. Aprender a programar pode mudar a vida das pessoas, correr atrás por mim mesma me mostrou que eu posso e me trouxe mais vontade de querer multiplicar para mais pessoas.”
A geração Y cresceu num mundo digital e está, desde sempre, familiarizada com dispositivos móveis e comunicação em tempo real e, como tal, são um tipo de consumidores exigentes e informados. É a primeira geração verdadeiramente globalizada, cresceu com a tecnologia e usam-na desde a primeira infância. A internet é, para os jovens desta geração, uma necessidade essencial e, com base no seu acesso facilitado, desenvolvem uma grande capacidade em estabelecer e manter relações pessoais próximas, ainda que à distância. Segundo Nathalia Goes: “Tivemos atenção da mídia local em Santos, o prefeito na época foi conversar com a gente para saber sobre o projeto que criamos; na escola muitos nos acompanharam durante nossa participação, torceram, isso nos motivou muito. Estar em contato com outros grupos de toda parte do mundo como Nigéria, Inglaterra, EUA foi um desafio e um aprendizado inesquecível“.
Movimento liderado pela Fundação Lemann e a Fundação Telefônica Vivo em prol da disseminação da programação, da mobilização para engajamento comunitário, o Programaê! se orgulha em fazer parte, inspirar crianças e jovens a se tornarem criadores e inventores para uma nova geração de empreendedores.


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