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18.09.2020
Tempo de leitura: 5 minutos

Voluntariado digital viabiliza ações a distância e crescimento pessoal

Evento online fala sobre ações sociais no contexto da pandemia e como o voluntariado ajuda a desenvolver habilidades na carreira profissional

Imagem mostra em primeiro plano as mãos de uma menina fazendo gesto de coração para ilustrar pauta sobre como o voluntariado digital e a mobilização de ações pelo bem podem aprimorar habilidades na carreira profissional.

Entre os dias 8 e 11 de setembro aconteceu a Semana da Gestão, organizada em parceria entre a Fatece (Faculdade de Tecnologia, Ciências e Educação) e a Faculdade Metropolitana. Com o tema Gestão e Oportunidades em Tempos de Crise, o evento online debateu como a pandemia causada pelo coronavírus e o isolamento social têm ressignificado a atuação de profissionais em diversas áreas. Em uma das mesas foi debatido como o voluntariado digital viabiliza as ações sociais e como atividades voluntárias, promovem o bem, ao mesmo tempo em que proporcionam crescimento pessoal.

Luanda Lima, gerente de Comunicação e Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo, contou sobre a Fundação, que há mais de 20 anos atua em projetos pela inclusão e crescimento de estudantes e educadores, além de apoiar o desenvolvimento do Programa de Voluntariado do Grupo Telefônica, presente em 29 países e que engajou, só no Brasil, cerca de 20 mil voluntários ao longo de 2019.

Em um ano tão particular, a gestora lembrou também que houve um amplo trabalho de reflexão e de reforço a ações sociais. Foram doados cerca de R$ 16,3 milhões para aquisição de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e alimentos, por exemplo, além da promoção de parcerias inéditas, como a feita com o Santander na compra de 200 respiradores distribuídos a oito Estados.

“Desde o começo da pandemia, toda a nossa participação social ficou mais latente. Reforçamos o alcance das plataformas digitais de educação, que são gratuitas e criamos ações de voluntariado digital com atenção para a área da saúde e segurança alimentar, contando com parceiros como Gerando Falcões, Comunitas e Fiocruz”, resumiu.

Para ela, mesmo empresas que antes não atuavam na área de voluntariado estão se engajando. “Este ano ficou evidente a necessidade de aumentar o investimento social em todos os países. Conversamos dentro do Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE) e muitas empresas estão se conscientizando, pois os próprios colaboradores estão cobrando isso”, avaliou.

A atuação dos colaboradores voluntários da Vivo foi bastante enaltecida, pois são eles que tornam possível o alcance do Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo. Neste novo contexto em que tudo é 100% digital, diversas atividades foram adaptadas. O comitê de voluntariado de São Paulo, por exemplo, promoveu ligações telefônicas a idosos atendidos por uma instituição.

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Entre as mudanças que ocorreram em 2020, o que antes era feito em uma data, no Dia do Voluntário Telefônica será transformado em uma semana dedicada a ações voluntárias. Entre 7 e 13 de novembro, os colaboradores vão se mobilizar a distância para promover atividades como oficinas de culinária, lives musicais e ações que envolvam suas famílias, como a criação de brinquedos para doação.

“A gente acredita na diversidade e que cada contexto precisa ser levado em consideração. O diferencial é o envolvimento verdadeiro e a emoção dos colaboradores e tenho orgulho do quanto eles são comprometidos! Temos um lema: quando você participa tudo muda, principalmente você. Quando ajudamos outra pessoa, fazemos o bem a nós mesmos!”, afirmou a gerente.

Empatia e o desenvolvimento de competências

Durante o bate-papo, uma das perguntas do público trazidas pelo professor André Machi foi sobre quais as características que um voluntário precisa ter. “Paciência e empatia, pois não vai dar certo ajudar se você não ampliar a escuta”, defende Luanda.  Para ela, a atuação em um programa de voluntariado corporativo foi fundamental para praticar o papel de se colocar no lugar do outro.

“O voluntariado expandiu o horizonte na minha carreira. O que mais desenvolvi foi a empatia. É fácil falar, mas é difícil vivenciar a diversidade. Tive em contato com realidades muito diferentes. O voluntariado envolve muitas horas de dedicação e histórias comoventes”, relatou.

Luanda também fez um convite para que todos se abram à possibilidade de se engajar em um trabalho voluntário, pois este é um momento em que instituições estão passando por muitas dificuldades. Além disso, o voluntariado pode, inclusive, abrir portas em outras áreas de conhecimento e ampliar oportunidades no âmbito profissional.

“Converse com uma pessoa que já é voluntária para começar. Seja uma vez por semana, ao mês, ou uma vez ao ano. Fica também nosso exemplo para que outras empresas se inspirem. Muitos colaboradores passam por mudanças e desenvolvem habilidades, como a liderança. Quando as pessoas se engajam de verdade, volta para o seu papel na empresa de forma diferente”, finalizou a gerente de Comunicação e Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo.


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