Nota técnica "Educar na era da Inteligência Artifical: Caminhos para a BNCC Computação"

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05.12.2019
Tempo de leitura: 4 minutos

A importância do empreendedorismo em rede para os negócios sociais

Fortalecer um negócio em prol de uma causa ajuda a mobilizar pessoas e encontrar soluções conjuntas para o mesmo objetivo. Saiba como atuar em rede pode ajudar seu empreendimento social.

Cocriação, apoio na tomada de decisão e a criação de vínculos estão entre as características do empreendedorismo em rede. Manter uma rede entre pessoas que estejam determinadas e motivadas a trabalhar por causas possibilita acessar espaços diversos, potencializa vivências e fortalece negócios sociais.

“Normalmente, negócios sociais começam sem recursos. E trabalhar sozinho, sem o básico, é muito difícil. Mas quando você trabalha em rede, você vê que é possível ajudar outras pessoas e ainda construir um negócio baseado em causas, principalmente porque você tem outras pessoas alinhadas, que vão trabalhar com o mesmo propósito”, afirma Ana Fontes, fundadora e presidente da Rede Mulher Empreendedora.

O caminho da Rede Mulher Empreendedora começou como um blog acabou crescendo e tornou-se um negócio graças à tecnologia, uma facilitadora para quem deseja aderir ao empreendedorismo em rede.

Ana Fontes conta que, por meio do Facebook, encontrou outras mulheres com as mesmas dificuldades e aprendizados em seus processos. Hoje, a rede conta com cerca 550 mil mulheres contribuindo para capacitação e consultoria de outras empreendedoras e promove mais de 300 eventos por ano, muitos deles organizados por voluntárias.

Elas ainda contam com um grupo de Facebook com 65 mil mulheres trocando informações. A fundadora ressalta que, embora seja recompensador, trabalhar em rede também tem suas dificuldades.

“É preciso ter muita determinação, entender o tempo e os momentos de cada pessoa, além de se reinventar o tempo inteiro”, diz Ana Fontes. “Empreender é muito solitário, mas quando a gente se reconhece em outras pessoas a jornada fica menos difícil”, acrescenta.

Para quem quer dar o primeiro passo e não sabe encontrar uma rede, a plataforma Meetup facilita os encontros e desenvolve uma comunidade virtual em prol de um objetivo comum. Pode ser cozinhar, praticar um idioma, aprender programação, debater causas, empreender, entre outras atividades.

Jornada compartilhada

A importância de criar conexões para agregar na jornada empreendedora, é um dos principais objetivos do Pense Grande Incubação. Ao longo de 2019, os 30 empreendimentos participantes da 5º edição frequentaram encontros regionais e nacionais.

Dividindo o mesmo espaço, os empreendedores puderam criar vínculos e se fortalecer relações que começam a ser construídas desde a fase de pré-incubação e vão sendo estabelecidas nas demais fases, por meio de atividades como a Imersão Pense Grande e reuniões presenciais pelo país.

No mês de novembro, os participantes se reencontraram para a segunda fase dos encontros para a troca de experiências e o acompanhamento de seus projetos, em São Paulo, Salvador e no Rio de Janeiro.

“Os encontros são uma estratégia de apoio do Pense Grande. Durante todo o processo de orientação, a gente trabalha a questão do empreendedorismo em rede para potencializar um negócio. Por isso, a gente acha importante fazer com que os selecionados se encontrem pessoalmente, e não só virtualmente. Assim, as trocas são mais potentes”, relata Marina Egg, coordenadora na Aliança Empreendedora.

Com a jornada no Pense Grande Incubação se encaminhando para o fim, o principal objetivo é fazer com que os jovens entendam que, mesmo sem o intermédio do programa, eles podem seguir em redeaprendendo uns com os outros. Também são debatidas questões técnicas e comportamentais, como marketing digital, vendas, trabalho em equipe, distribuição de lideranças e planejamento financeiro.

“Se conectar com outras pessoas é importantíssimo. A gente se sente perdido no começo e os encontros regionais nos ajudam e trazem esse gás pra continuar. Lá nós vemos que outras pessoas estão enfrentando os mesmos desafios, inseguranças e talvez tenham sugestões e respostas melhores do que as que temos quando estamos sozinhos”, ressalta Larissa Dornelles, 27 anos, fundadora da Brado Instrutoria e participante da Incubação.


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