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10.09.2020
Tempo de leitura: 5 minutos

Ações de voluntariado digital de colaboradores aproximam pessoas

Macarronada solidária, palestras e doações gamificadas são algumas estratégias de colaboradores para ajudar e se aproximar de quem mais precisa.

Ilustração mostra uma mulher de cabelos pretos e compridos, usando máscara de proteção facial. Ela está unindo sua mão a outra que sai da tela de um computador. A figura ilustra ações de voluntariado digital.

A tecnologia pode aproximar (ou reaproximar) as pessoas de sua atuação social. Neste momento de distanciamento, os colaboradores do Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo se engajaram em iniciativas de voluntariado digital para continuar apoiando quem está sendo mais impactado pela pandemia do coronavírus.

Organização de jantar a distância, palestras e rodas de conversas virtuais, elaboração de material didático, ou ligações telefônicas foram algumas das ideias que foram realizadas pelos voluntários. Porque mesmo a distância, é possível pensar em formas criativas para se manter próximo às pessoas!

Macarronada e solidariedade

Regina Chaves, embaixadora do comitê de voluntários de São Paulo, é geminiana e comemora o aniversário no dia 25 de maio. Este ano decidiu celebrar de um jeito diferente.

“Gosto muito de festa e sempre me organizo para reunir amigos. Costumo pedir doações para alguma instituição de caridade como presente de aniversário. Este ano, não tinha claro como passaria meu aniversário distante de todos”, explica a embaixadora.

Assim surgiu a chance de fazer a Macarronada Solidária. Ela convidou amigos e familiares para participarem de um jantar virtual com o intuito de ajudar a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Guarulhos, que atende cerca de 580 pessoas.

Cada convidado preparou o seu jantar, a macarronada, e entraram em uma live no perfil do Facebook de Regina. Durante o evento, cada participante fez doações à APAE a partir de R$ 5, o que representa o valor de um pacote de macarrão. Sem estipular meta, a embaixadora se surpreendeu com o resultado: 37 pessoas participaram da causa, arrecadando R$ 415, o correspondente a 83 kg de macarrão ou 664 refeições!

Troca de experiências sobre o mercado de trabalho

E os colaboradores voluntários da Vivo em São Paulo também participaram de uma ação com o Centro Social Carisma para colocar em prática a roda de conversa Prepara e Encaminha. A ação ocorreu de forma remota, e serviu de apoio ao Programa Trabalho e Renda do centro, que capacita os participantes para o mercado formal de trabalho e promove a mentalidade empreendedora.

Ao longo dos meses de julho e agosto, os colaboradores da Vivo deram palestras a cerca de 20 alunos por videochamada. Foram abordados temas como administração, vendas, mercado de trabalho, e atendimento ao cliente. Também houve aulas sobre supply chain (logística e cadeia produtiva), tecnologia da informação, marketing e diversidade.

A colaboradora Patrícia Harumi foi uma das sete palestrantes voluntárias e iniciou o ciclo de conversa falando sobre empreendedorismo social e ambiente de trabalho. “Os alunos interagiram muito. Perguntaram sobre o nosso trabalho na Vivo, a nossa relação com os nossos chefes. Tivemos uma resposta muito positiva com aprendizado dos dois lados, tanto da parte do aluno, quanto do voluntário”.

A profissional garante que novas rodas de conversas irão acontecer, e que está incentivando outros comitês do Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo no intuito de incentivar mais ações digitais. “É possível fazer um voluntariado digital e beneficiar pessoas com o nosso conhecimento por meio da internet”, defende.

Produção de conteúdo e ligações para o bem

No Projeto Ensina, 33 colaboradores voluntários tornam-se roteiristas, mediadores e editores para criar trilhas de aprendizado por meio de vídeos. A intenção é ofertar cursos para pessoas com deficiência atendidas pela Ação Social para Igualdade das Diferenças (ASID) que, por conta da suspensão de aulas presenciais, estão sem atividades de contraturno escolar.

“Após o projeto, essas trilhas serão disponibilizadas para para a Rede ASID possa compartilhar com seus atendidos”, explica Caroline Ferronato, responsável pelo programa na instituição. A rede é formada por mais de 200 organizações que militam na causa de inclusão de pessoas com deficiência.

O projeto está na fase de desenvolvimento e gravação dos vídeos e as temáticas são variadas: vão desde atividades da vida diária, até atividades físicas, cuidados pessoais e informática. Os conteúdos educativos estão sendo produzidos com o suporte pedagógico de dois profissionais: Juliana Brombim, documentarista, produtora e educadora de audiovisual, e Thomas Pontes Chequetto, consultor pedagógico em projetos sociais e educacionais.

Outro projeto em andamento, mas no campo de arrecadação de recursos é o Call Center Solidário. Sem eventos presenciais, o Lar Vicentino, instituição localizada em São Paulo que apoia idosos em risco social, precisa ainda mais de apoio. Pensando em contribuir, colaboradores voluntários entraram em contato telefônico com antigos doadores para reativar o apoio financeiro à instituição.

A ação continua em setembro e prevê a realização de cerca de 1.200 ligações em apoio aos 40 idosos que residem no lar. “Queremos que a ação movimente a comunidade no entorno a voltar a contribuir” diz a voluntária e líder da iniciativa Patrícia de Abreu.

Resgate Solidário e outras ações contra a Covid-19

Lançado no início de maio, o Resgate Solidário foi uma ação no Game do Bem, plataforma gamificada do Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo.  E para participar, os colaboradores voluntários cumpriram missões no jogo,  acumulando moedas virtuais que foram trocadas por vouchers virtuais de R$100, os quais foram doados a 29 instituições apoiadas pela causa.

No total, foi feito um aporte de R$ 530,4 mil, beneficiando 39 mil pessoas em todas as regiões do Brasil. Desse valor, R$ 408 mil foi doado diretamente pela Fundação Telefônica Vivo para despesas emergências das instituições. A arrecadação dos demais R$ 122,4 mil só foi possível graças ao esforço dos jogadores que doaram seu tempo participando ativamente do Game do Bem. Essa ação faz parte de uma série de medidas da Fundação frente à Covid-19.


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