Nota técnica "Educar na era da Inteligência Artifical: Caminhos para a BNCC Computação"

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30.11.2016
Tempo de leitura: 2 minutos

Antonio Carlos ajudou a escrever o Estatuto da Criança e do Adolescente

Autonio Carlos Gomes da Costa, um dos autores do ECA

Foto: Gastão Guedes

Manso e calmo ao falar. O sotaque inconfundível. Um jeitinho mineiro de ser. Sabedoria de quem atua na promoção e defesa dos direitos infanto-juvenis desde o início da década de 1980. Esse é Antonio Carlos Gomes da Costa, pedagogo e um dos redatores do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Sua vida de educador começou ao lecionar no ensino supletivo e, depois, no ensino regular dos antigos 1º e 2º graus, atuais ensinos Fundamental e Médio, há mais de 25 anos. Mas, a experiência que ele considera marcante, base para toda sua atividade social e educativa até hoje, foi dirigir a Escola-Febem Barão de Carmargos, em Ouro Preto. Foram anos de luta.

Com o tempo, tornou-se dirigente e técnico de políticas públicas para a infância e juventude, tendo experiência em diferentes órgãos governamentais e não governamentais. Foi oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e representou o Brasil no Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra (Suíça). Colaborou, inclusive, na criação da Convenção Internacional dos Direitos da Criança.

Nessa trajetória, segundo ele próprio, sua maior realização, como cidadão e educador, foi em participar do grupo que redigiu o ECA e que também atuou junto ao Congresso Nacional para sua aprovação e, logo depois, sanção presidencial. Hoje, Antonio Carlos é consultor independente, diretor-presidente da Modus Faciendi – sua empresa de consultoria -, além de autor de diversos livros e textos, no Brasil e no exterior, sobre promoção, atendimento e defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

Apesar de não ter filhos, junto à esposa, criou em 2006 a Fundação Antonio Carlos e Maria José Gomes da Costa, com o objetivo de deixar uma “descendência pedagógica”, pela experiência que ambos possuem na educação. Esse legado foi inspirado na máxima do empresário Norberto Odebrecht de que o maior monumento que alguém pode deixar são as pessoas que educou e formou.


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