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21.09.2016
Tempo de leitura: 4 minutos

Circuito R.I.A. 2016 promove game inovador e cooperativo

Dinâmica aconteceu na quarta edição do evento promovido pela Fundação Telefônica Vivo no Museu Catavento em SP

Dinâmica aconteceu na quarta edição do evento promovido pela Fundação Telefônica Vivo no Museu Catavento, em São Paulo

E se eu dissesse que construir o mundo dos nossos sonhos pode ser rápido, divertido e que não precisamos colocar a mão no bolso?” Foi com essa provocação que Edgard Gouveia, mestre de cerimônias do Circuito R.I.A. – maratona de Reflexão, Interação e Ação sobre cultura digital, iniciou sua conversa com o público no museu Catavento, em São Paulo (SP).

Edgard, que é arquiteto de formação e especialista em projetos de protagonismo juvenil, relembrou alguns momentos marcantes da sua infância e contou como praticar esportes coletivos o ajudou a conhecer e a gostar do ser humano. “Aos 16 anos percebi algo que é inato a todos os seres humanos: cuidar do mundo e celebrar a vida”.

Para comprovar sua afirmação, Edgard propôs uma brincadeira para a plateia, na qual todos tinham que se levantar e tocar pessoas próximas com as mãos, os pés e até com a cabeça. Depois do momento de descontração, lançou o desafio: “Nosso convite hoje é para que usem a empatia, a conexão e o protagonismo para enfrentarem os problemas, pois juntos podemos fazer coisas impossíveis. E se utilizarmos este poder coletivo para as causas que a gente tem no mundo?”.

A proposta foi apenas um aperitivo do que estava por vir: uma tarde inteira repleta de interação com um objetivo final: desenvolver o potencial de cada indivíduo e criar um plano em comum que pudesse melhorar a realidade em que vivemos.

Dinâmica X-R.I.A.

Imagine um universo paralelo onde você pode criar uma Liga de Justiça, montar seu próprio time de super-heróis e ajudar a salvar o mundo? Esta foi a proposta da Dinâmica X-R.I.A. Conduzidos por Edgard Gouveia, os participantes foram divididos em 12 grupos e escolheram os temas que seriam suas bandeiras durante todo o evento.

E para ajudar no desafio, 12 “X-PERTS” foram eleitos como mentores dos grupos e tiverem suas potencialidades transformadas em “superpoderes”: Bruno Capão, Dale Stephens, Diego Reeberg, Djamila Ribeiro, Fernanda Cabral, Monique Evelle, Pedrinho Fonseca e o professor Isidro foram os convidados para a tarefa e aprovaram o formato dinâmico e inovador do evento.

“O grande ponto é estar ao lado das pessoas e não em cima de um palco, falando de cima para baixo. Estou aprendendo muito hoje e tenho a oportunidade de agregar nas discussões”, observou o administrador e cofundador do Catarse, Diego Reeberg.

Monique Evelle, fundadora do Desabafo Social, concordou com Diego. “Adorei a ideia do evento. Aqui o jogo se confunde com a vida real e mais do que estar nas redes sociais, as pessoas têm a possiblidade de perguntar diretamente a mim, ouvir minha opinião ao vivo e isso traz muito proximidade.”

Já o empreendedor social Bruno Capão foi além na reflexão do seu papel como mentor, traçando um paralelo com a vida real. “Acredito que a mentoria também se faz diariamente, na rua e nas comunidades. Um ambiente de interação como este hoje, ou ainda a própria internet, proporcionam uma troca de ideias que tornam os movimentos mais potentes, mas no final das contas, são apenas meios para que as coisas possam acontecer no campo.”

Envelhecer feliz; igualdade social; cultura digital/tecnologia; desenvolvimento sociocultural, feminismo; educação; gentileza; moradia, padrão de beleza/autoestima; startup; moradia e fim da violência contra os animais. Estes foram os temas escolhidos pelos grupos, que distribuídos em diferentes atribuições, cumpriram tarefas pré-estipuladas como criar um diário de bordo, traçar objetivos mensuráveis para as causas escolhidas e até montar um modelo de negócios que pudesse contribuir com a grande missão.

“As pessoas foram chamadas para pensar, criar e entender como solucionarem um problema, além da dinâmica provocar ações práticas, algo que vamos levar para fora daqui.”, ressaltou a consultora Fernand Gaspar, que fez parte de um dos grupos.

Criar sua própria jornada do herói, compartilhar experiências, colocar ideias em práticas e exercer o poder da empatia, acima de tudo, foram algumas das mensagens da Dinâmica X-R.I.A. Uma experiência inesquecível e enriquecedora para os participantes que estiveram no evento no dia de hoje, que ainda saíram com a expectativa de que tenha sido apenas o início de ideias para transformações no mundo real.

 


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