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06.07.2017
Tempo de leitura: 4 minutos

Como empresas podem desenvolver bons programas de voluntariado?

No Fórum Social, organizado pela plataforma Atados, Fundação Telefônica Vivo leva sua experiência de Design Thinking na área de responsabilidade social

Fórum_Social

No Fórum Social, organizado pela plataforma Atados, Fundação Telefônica Vivo leva sua experiência de Design Thinking na área de responsabilidade social

Com o objetivo de discutir possíveis rumos e boas práticas que integrantes do setor de responsabilidade social de empresas se reuniram no evento Fórum Social – Tendências e Inovação em Empresas, que aconteceu dia 28 de junho em São Paulo. A Fundação Telefônica Vivo esteve presente, mostrando como a metodologia de Design Thinking impactou seu Programa de voluntariado.

O evento foi organizado pela Atados. Especializada em fazer a ponte entre voluntários e ONGs, ela funciona também como consultoria para empresas que desejam implementar ou fortalecer programas de voluntariado. Daniel Morais, cofundador da plataforma, começou a discussão partindo da seguinte reflexão: mais do que voluntário, o ideal é o colaborador se ver como empreendedor de uma causa. Para isso, é necessário que as empresas fisguem emocionalmente os participantes desde o primeiro contato, acredita. “O voluntariado é muito mais estratégico quando estabelece uma relação de troca”.

A Atados atua junto à Fundação Telefônica Vivo na gestão das iniciativas provenientes do Concurso de Projetos do Bem

Foi esse envolvimento que levou Roger Koeppl, após atuar como voluntário em um deslizamento de terra no Rio de Janeiro, em 2011, a ver que suas habilidades poderiam ser usadas em prol de uma causa. Após a tragédia, ele distanciou-se de uma promissora carreira convencional e investiu na cooperativa YouGreen.

O empreendimento de tratamento de resíduos, inspirado nas cooperativas de catadores de São Paulo, tem entre seus colaboradores ex-presidiários, biólogos e um variado time de profissionais. Para o jovem, sua geração, comumente tida como desinteressada por causas sociais, precisa apenas de caminhos mais inovadores para se estimular. “Pessoas da minha idade não querem trabalhar em ONGs, e sim empreender negócios de impacto social”.

A consultora Margaret Goldenberg afirma que empresas também estão passando por mudanças de paradigma sobre o que são causas sociais e o impacto que elas têm na reputação de um negócio: “Diversidade gera inovação, e ainda bem que essa ficha está caindo dentro da maioria dos negócios”. Ter um bom programa de voluntariado, segundo ela, é um passo importante para enfrentar o que considera uma crise de representatividade sofrida pelo setor.

Além disso, é importante que ele seja feito em conjunto com os colaboradores, para que se sintam não somente parte, mas donos e responsáveis pelas melhorias que querem causar no mundo.

O Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo deve beneficiar cerca de 60 mil pessoas em 2017, 20 mil a mais do que no ano anterior. Atualmente, há 38 comitês de voluntariado espalhados por todo o Brasil, responsáveis por ações locais e pelo Dia dos Voluntários.

A Fundação Telefônica Vivo desenvolve desde 2005 o Programa de Voluntariado, iniciativa que combina voluntariado presencial e digital para impactar organizações no Brasil e no mundo. Entendendo que o voluntariado também é uma área que demanda inovação, a gestão aposta no Design Thinking como metodologia. Nela, a construção de soluções é feita não a partir de problemas, e sim de possibilidades enxergadas em momentos de imersão. “Inovação é um fenômeno social, por isso devemos começar com as pessoas”, observa Patrícia Focchi, gerente de seção de voluntariado da Fundação.

O voluntariado empresarial não pode parar no tempo. Mais do que envolver colaboradores em campanhas de arrecadação de brinquedos ou agasalhos, ele deve ser uma frente de desenvolvimento do profissional e impactar com precisão a causa escolhida.


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