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PerifaCode e Gato Mídia criam redes de apoio e conhecimento para quem se interessa por programação, tecnologia e comunicação

Duas cidades, dois projetos e uma mesma ideia: dar protagonismo aos jovens da periferia na área de programação e tecnologia. Estamos falando do perifaCode, em São Paulo, e do GatoMÍDIA, no Rio de Janeiro.

O perifaCode reúne pessoas que moram em periferias, favelas e guetos formando uma rede de apoio para vencer os desafios sociais que limitam a entrada ou evolução na área de programação.

Esse grupo atua no Discord, um aplicativo gratuito de comunicação versátil que permite grupos de discussões, chamadas de voz e uso de outras ferramentas para comunicação entre os integrantes. O passo a passo para participar, é simples, e pode ser encontrado no site do projeto: perifacode.com.br. Além disso, a iniciativa também realiza cursos e formações on-line.

Segundo William de Oliveira Sousa, 28 anos, desenvolvedor de software e organizador do perifaCode, o projeto nasceu da vontade que sempre teve em ajudar iniciantes e por resolver acreditar de vez no seu trabalho. ” Minha mãe era gari, como ia pensar que um dia eu entraria na área de tecnologia? A autoestima é uma questão que trabalhamos com os participantes do perifaCode”, disse Oliveira em entrevista ao UOL.

Equipe do GatoMídia atua nas favelas do Rio de Janeiro Crédito: Divulgação

Já o GatoMÍDIA “é o espaço de aprendizado em mídia e tecnologia voltado para jovens negros em favelas do Rio de Janeiro que funciona desde 2013 no complexo do Alemão, um conjunto de 14 favelas com mais de 40 mil habitantes”, explica a jornalista Thamyra Thâmara, fundadora e uma das coordenadoras do projeto.

Com uma equipe formada em sua maioria por mulheres negras, o GatoMÍDIA é uma rede de mais de 130 colaboradores que oferece residências de aprendizado, como são chamados os cursos, com foco em comunicação e tecnologia. Uma de suas missões é promover espaços de experimentação e oportunidades, além de abrir espaço para que outras vozes e narrativas sobre as periferias sociais, raciais e de gênero possam surgir e recriar outros mundos e futuros possíveis.

Assim, o GatoMÍDIA oferece cursos de criação de canal no Youtube, divulgação de projetos, escrita criativa, programação, comunicadores, narrativas 360°, introdução a algoritmos, entre outros.

“Nossa missão é democratizar o acesso à produção de tecnologia, e isso a partir de diferentes olhares. Afinal, sabemos que a tecnologia e os algoritmos são produzidos por homens, em sua maioria homens brancos, heterossexuais e da elite”, completa Thamyra.

Se interessou? Acesse os sites e conheça mais.

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