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Uma observadora acompanhou o Dia dos Voluntários, iniciativa que busca transformar realidades através do trabalho solidário. Confira seu relato!

Confira o relato de uma observadora do Dia dos Voluntários

O Dia dos Voluntários é uma iniciativa da Fundação Telefônica Vivo que junto aos colaboradores do Grupo Telefônica busca transformar a realidade por meio da união e do trabalho solidário.
A EMEF Desembargador Amorim Lima fica no Bairro do Butantã, na cidade de São Paulo e faz parte do programa Escolas que Inovam da Fundação Telefônica. Ela foi escolhida para o Dia dos Voluntários por ser uma instituição em que a solidariedade sempre está na pauta do dia, além é claro, de precisar de diversos reparos e melhorias.
A nossa convidada Audrey Borsetto esteve presente na escola durante o DVTe fez um relato sobre como foi o dia. Acompanhe!
Cheguei junto a muitos outros colaboradores por volta das 7 horas da manhã e os líderes já estavam a postos pra nos receber. Havia uma tenda para recepção, chapelaria e cadastro e fomos direcionados para lá.
A primeira atividade foi sinalizar a escola. Placas que indicavam a chapelaria, banheiro, café, recreação, foram colocadas pra ninguém se perder. Enquanto isso, o pessoal da recreação orientava as crianças a irem ao pátio, onde estavam os animadores. Lá era possível ouvir música, brincar de roda e fazer muitas outras atividades. No mesmo local foi anunciado o café da manhã que ajudou na confraternização e foi o ponto de encontro do pessoal.

No mesmo pátio do café da manhã alguns dos organizadores doevento apareceram. Foi possível ver a Mila Gonçalves, Gerente da área de Educação e Aprendizado, a Gabi, Presidente da Fundação e a diretora da escola, Ana Elisa Siqueira conversando.
As 9h o café da manhã foi chegando ao final e os líderes foram chamados ao palco e apresentados para encaminharem seus voluntários ao local de suas atividades.
Na sala de recreação Vivo Desafio as crianças sentiam que estavam de férias!  Brincadeiras como Imagem e Ação,  mímica,  pintura no rosto, chapéus de colagem e outras tomaram o tempo e garantiram pulos e gritos das crianças. O placar na lousa contava as vitórias, masnão amedrontava ninguém: só dava impulso pra brincar mais e ganhar mais pontos.

A sala Vivo Artes era o recanto das meninas! Pintura de rosto, manicure, escultura com bexigas, histórias e brincadeiras mantiveram-nas concentradas por um tempão.

Já a sala de Scrapbook se encaixou perfeitamente no laboratório de ciências da escola. As crianças trabalharam uma das competências do século XXI: a criatividade. Pintaram e fizeram colagens que se transformaram em um enorme quadro. Fitas coloridas,  guache, canetinhas e muita disposição foram as ferramentas usadas no ambiente. Uma delícia de atividade.

Vivo Fantasia foi o nome dado a uma sala em que havia contação de histórias. Um tapete e máscaras foram o suficiente pra manter as crianças felizes ou apavoradas. Os voluntários usaram máscaras pra interpretar as personagens e interagir com as crianças. Ao final,  doces eram distribuídos e adultos e crianças saíam felizes a cada sessão. Muitas crianças quiseram se expressar, e logo apareceram papéis e lápis de cor para que eles desenhassem durante as histórias.

O ambiente da sala de cinema tinha a luz baixa, mas ninguém dormiu! Curtas e animações foram projetadas em um telão e as gargalhadas eram garantidas. A cada filme as crianças pediam “coloca outro”, ou “quero filme”, além de levantarem das cadeiras pra encenar o que tinham acabado de ver. As crianças ficaram extasiadas. Pularam, gritaram, interagiram com os voluntários fantasiados e conversaram com todo mundo.

Na parte de fora da escola, a missão de jardinagem tinha fins terapêuticos, mas deixou o pessoal bem cansado devido ao sol, mesmo assim ninguém desanimou. Carpir, cortar, varrer, aguar, replantar, alterar as mudas de lugar e outras atividades exigiam luvas e tiraram suor de todos os envolvidos, mas todos estavam felizes por melhorar aquele ambiente tão importante para a escola.

A horta também ganhou nova modelagem e ficou linda!  O que já estava bom, como manjericão, alecrim, salsinha e cebolinha foi colhido e abriu espaço para novas mudas. Os quadrados que separavam cada quadro de mudas foram pintados, a terra foi arada e regada, as folhas secas e as cascas das frutas consumidas aqui foram para a composteira, para depois virarem adubo. Aqui nada se perde e é possível aprender com tudo!

Para a atividade de catalogação de livros  o pessoal sentou no chão e botou a mão na massa: colaram etiquetas, separaram os volumes por ordem alfabética, colocaram fita adesiva nas pontinhas gastas e incluíram novos títulos para a biblioteca, ampliando o universo das crianças.

No pátio as brincadeiras continuaram! No chão foram desenhadas e pintadas amarelinhas, bolotas coloridas pra brincadeira de cores e casas pra simular brincadeira com histórias, entre outros retoques. Os voluntários se desgastaram ao sol, mas cada sorriso e cada abraço das crianças fez o esforço valer a pena. Elogios não faltaram aqui também. As crianças comentaram sobre as cores, comparavam o antes e o depois e tudo foi aprovado.

Além das missões, a parte de fora da escola contou com uma tenda que distribuiu água fresca, barrinhas de cereais e frutas da época durante todo o dia. A equipe da escola forneceu alguns materiais necessários para cada atividade e  participou indicando os caminhos, bem no espírito do evento.

As quadras e o half de skate da escola também ganharam atenção. As faixas, as traves e todas as marcações necessárias para os jogos foram refeitas e repintadas. A arquibancada também não passou despercebida e foi raspada e pintada. No final, pareciam novos!
As crianças estavam bem interessadas nessa obra. Ao redor da quadra dava pra ouvi-las falando coisas como: “daora”, “tá ficando louco” entre outros elogios.

Na oca a reestruturação foi bastante valorizada também.  Melhorias na terra, nos bancos de madeira, nos pneus que indicam caminhos e marcam as trilhas,  tudo ganhou novas cores e ajustes para ficar tinindo.

Do pátio dava pra ouvir musica cantada por voz fina. Sim, eram as crianças cantando junto ao pessoal da recreação com violão. Elas eram tão talentosas que não se sairiam mal em um programa de calouros!
Os voluntários da Amorim Lima não fizeram corpo mole: quando as ações nas quais estavam alocados terminavam, eles se ofereciam para ajudar em outras atividades. Muita gente que estava limpinha cuidando da lista de presença acabou colocando o pé no barro pra reformar a oca.
Além disso, como as crianças ficaram vendo as atividades, participado da recreação, brincando pela escola o tempo todo, o pessoal adotou a atividade de tutoria também. Sempre carinhosos, explicaram para as crianças que não podiam passar da faixa pra não pisarem na tinta, ou que não podiam mexer nas ferramentas para não se cortarem, enfim, o trabalho não acabou pra quem não quis!

O grupo de voluntários foi divido em 3 turnos na hora do almoço. As fichas foram distribuídas e todo mundo degustou a deliciosa feijoada preparada pelos voluntários responsáveis pela alimentação!

Depois do almoço foi difícil, pois o calor e o cansaço estiveram presentes, mas o pessoal não se rendeu à preguiça: todos voltaram pra suas missões, ajudaram em outras, fizeram a diferença mesmo!
Paralelamente a tudo isso, o pessoal ainda gravou depoimentos em vídeo para a corrente dos 15 anos de Fundação Telefônica, onde compartilharam a sua alegria de fazer parte dessa linda história e de mais um capitulo do Dia dos Voluntários.
Por volta das 15h as ferramentas começaram a ser recolhidas e as atividades foram finalizadas. Todos ficaram cansados, porém satisfeitos ao visualizarem o resultado geral.
As mudanças e as melhorias na estrutura da Amorim Lima ficaram incríveis e eu acredito que as crianças vão aprender e se desenvolver cada dia mais!
Juntos, cada dia conta! Compartilhe essa notícia e inspire mais pessoas a se mobilizarem por um mundo melhor. Não se esqueça de deixar sua opinião sobre o Dia dos Voluntários no nosso Facebook e no twitter da Fundação Telefônica Vivo!

Dia dos Voluntários: o relato de uma observadora
Dia dos Voluntários: o relato de uma observadora