
A iniciativa da Fundação Telefônica Vivo e Fundação Lemann quer tecer redes entre espaços makers voltados para educação.
O DNA brasileiro carrega o gene da invenção: somos criativos para resolver problemas, utilizando o que temos em nosso entorno. E é essa a essência do movimento Maker, ainda tímido no país, mas que une iniciativas e ideias de pessoas que botam a mão na massa e realizam projetos utilizando tecnologia e engenhosidade. O que muita gente não sabe é que, dentro dessa proposta, despontam diversas soluções também para a educação.
Mas o que é um Espaço Maker educativo? Essencialmente, é um lugar físico no qual jovens,entre 8 a 14 anos, podem desenvolver atividades de aprendizado, se envolvendo afetiva e criativamente com projetos que tenham um significado profundo para eles. Disso, resulta a criação de um objeto ou qualquer outro resultado tangível, como a construção de robôs, criação de novos instrumentos musicais ou brinquedos.
Esses laboratórios de experimentação podem ser implantados em ambientes diferentes, mas é essencial que incorporem não somente objetos tradicionais de trabalhos manuais, como papelão e madeira, mas também aparatos tecnológicos que insiram o jovem dentro do universo da programação e da tecnologia. É importante também que esses espaços utilizem metodologias inovadoras de aprendizado, onde os alunos são protagonistas e produtores de conteúdo.
Osprojetos selecionados são:
– Escola Municipal Yolanda Laurindo Ardigó (Itajaí-SC)
– Secretaria Municipal de Educação de Guarulhos (Guarulhos-SP)
– Observatório de Favelas do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro – RJ)
– Sítio do Astronauta (São Thomé das Letras – MG)
– Universidade Federal de Goiás (Goiânia-GO)
– Centro de Inovação da Vila Nova Esperança (São Paulo – SP)
– Escola Municipal de Iniciação Artística – Aron Feldman (Santo André – SP)
– Secretaria Municipal de Educação de São José dos Campos (São José dos Campos – SP)
– Centro de Divulgação Científica e Cultural – CDCC/USP (São Carlos – SP)
– Instituto Catalisador (São Paulo – SP)
Todos os projetos selecionados serão contemplados com encontros presenciais para desenvolver e aprimorar suas visões sobre a iniciativa Maker. Eles também contarão com orientação de especialistas na área e um espaço virtual de compartilhamento de experiências. Desses vinte, dez projetos também podem receber uma bolsa para construir seus espaços. Como responsabilidade, eles devem implementar sessões de aprendizado regulares para crianças e adolescentes, documentar suas atividades e seus métodos pedagógicos, além de produzirem conteúdo sob licença CriativeCommons, assegurando o acesso livre e gratuito aos seus métodos.
O primeiro encontro presencial acontece hoje na cidade de São Paulo, onde se conhecem e se desenvolvem um cronograma de ações. Eles têm até dezembro para botar em prática os ensinamentos, encerrando a experiência com um encontro no mesmo mês que serve como encerramento e como comemoração das lições que foram aprendidas.
Para conhecer mais sobre essa e outras iniciativas do Programâe!,acesse o nosso site: https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/projetos/programae/
Nele você encontra os detalhes do edital, bem como também o trabalho que desenvolvemos para incentivar o jovem e o educador a enxergar a programação como ferramenta de aprendizagem. A tecnologia é parte de Movimento Maker e quanto mais cedo se aprende a usá-lo, mais empoderado o jovem se torna.