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Dentre assuntos relacionados a soluções educacionais pós-pandemia, o evento abriu discussão sobre a transformação digital nas escolas públicas. Saiba mais!

#Educação#Educadores#ProFuturo

Como ficará a Educação Básica pós-pandemia? Essa foi uma das perguntas que a Educa Week 2021 buscou responder entre 18 e 23 de outubro. A 6ª edição da feira internacional de educação reuniu nomes de peso para discutir o futuro da educação pública no país.

Com base nas demandas da educação pós-pandemia, o evento contou com a participação de autoridades, educadores e mais de 150 especialistas do setor. Os convidados debateram temas como o novo Ensino Médio, tecnologia educacional, transformação digital e inovação nas escolas públicas.

Saúde mental também foi uma das questões levantadas pelos especialistas. Nesse sentido, as práticas humanizadas e o resgate das atividades socioculturais foram algumas das estratégias apresentadas para reduzir os impactos socioemocionais causados pela pandemia.

“É a hora de somarmos forças para juntos alavancarmos a educação no Brasil, principalmente neste momento de retomada”, declara Marcos Talarico, CEO do Educa Week.

A transmissão foi 100% on-line e gratuita. A programação diária foi transmitida via Youtube. Confira os principais destaques.

Inovações como parte da estratégia na educação pública

Na mesa “Transformação Digital nas Escolas Públicas” o tema central girou em torno dos caminhos para se ter uma educação pública de qualidade. A mediação foi de Dennis Szyller e Cristiano Rodolfo Tironi, ambos da Matific Brasil.

O painel contou com a participação de Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, de João Alegria, gerente geral do laboratório de educação (LeD) da Fundação Roberto Marinho, e dos secretários Fernando Padula, da Secretaria Municipal de Educação da Cidade de São Paulo, e Renato Feder, da Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

As falas abordaram, principalmente, a necessidade de formação continuada de educadores, apontando as constantes inovações e digitalização da educação como uma das principais razões para a atualização dos professores e suas competências tecnológicas.

“A tecnologia não vai resolver todos os problemas. É preciso trabalhar efetivamente na formação continuada dos educadores, prepará-los para essa realidade digital, preparar o gestor público para lidar com esse processo de digitalização. Como incluir a escola dele no modelo de funcionamento do Ensino Híbrido? Como preparar o gestor para lidar com educação híbrida dentro do ambiente escolar?”, indagou Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo.

A construção da autonomia dos alunos através da promoção do Ensino Híbrido e os métodos de implementação do mesmo também foram debatidos. Uma vez que o aluno adquire o conhecimento necessário para buscar informações por si só, ele conquista o controle do seu ritmo e método de aprendizagem e uma nova perspectiva do ambiente escolar.

Sobre a adoção das metodologias ativas para a redução dos índices de evasão escolar, Americo Mattar defendeu o formato como um estímulo para o debate crítico e para a construção coletiva.

“Não se trata apenas dos conteúdos acadêmicos, mas também de conteúdos socioemocionais, de relacionamento, trabalho em equipe e empoderamento do jovem. A partir daí, ele passa a ver a escola com outra perspectiva”, afirma.

Os convidados ainda debateram sobre a desigualdade tecnológica no ensino público que, seja por questões geográficas ou econômicas, acaba por limitar as possibilidades futuras dos alunos que não tiveram um desenvolvimento digital adequado. Foram destacadas algumas maneiras de contornar essa situação, como a criação de leis e políticas públicas que estimulem essa inclusão.

Novo Ensino Médio

A Educa Week 2021 também discutiu o novo Ensino Médio e os desafios da sua implementação nas escolas públicas.

A reforma na estrutura do sistema de ensino do país busca atualizar a formação dos estudantes de acordo com as demandas do mercado de trabalho e propõe um currículo comum a todas as escolas. Alinhada à BNCC, é personalizada pelo estudante de acordo com os seus interesses, permitindo assim maior autonomia sobre seu processo de aprendizagem.

A mesa sobre o tema contou com a participação de Renan Ferreirinha, Secretário Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro, Rossieli Soares da Silva, Secretário de Educação do Estado de São Paulo, e Fred Amancio, Secretário de Educação do Recife. O bate-papo foi mediado por Renato Casagrande, presidente do Instituto Casagrande, e pelo Professor Dr. Ismael Rocha, diretor acadêmico do ITEDUC.

Educa Week 2021 aponta caminhos para uma educação pública de qualidade
Educa Week 2021 aponta caminhos para uma educação pública de qualidade