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08.05.2017
Tempo de leitura: 5 minutos

Festival Path aborda criatividade, inovação e tecnologia

Confira os principais destaques do Festival Path 2017, que reuniu profissionais, estudantes e especialistas em dois dias de programação

Evento em São Paulo ocupou em diversos pontos do bairro de Pinheiros, na zona oeste da cidade

Composto por palestras, workshops, debates, shows, exibição de filmes e experiências interativas acontecendo de forma simultânea em diversos pontos do bairro de Pinheiros, na zona oeste da cidade, o festival proporcionou uma experiência diferente em educação, entretenimento e negócios, conectando pessoas criativas e transformadoras de todo o país.

Festival Path 2017 reuniu profissionais, estudantes e especialistas em dois dias de programação no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

A Fundação Telefônica Vivo acompanhou os dois dias de atividades para trazer os principais insights e práticas inspiradoras em temas como educação, empreendedorismo e tendências para o futuro. Confira os destaques:

Inovação e Tendências

O Festival Path também abordou temas como comportamento, diversidade e igualdade de gênero no mercado de trabalho, projetos de educação na Amazônia, cultura maker  e soluções sustentáveis e de impacto social para as comunidades.

O futuro da humanidade desperta curiosidade, apreensão e expectativa. De olho no futuro, especialistas abordaram no Festival Path 2017 as principais tendências mundiais e contaram como diversas áreas de conhecimento estão se preparando para os novos desafios. A partir da cobertura de 15 grandes eventos ao redor do planeta, as consultoras Luciana Bazanella e Vanessa Mathias identificaram cinco iniciativas que já estão transformando as relações pessoais e profissionais em todo mundo: realidade inventada; igualdade e aceitação da diversidade; personalização de experiências pessoais; novas plataformas de comunicação; e a quebra do individualismo com o aumento da percepção de consciência.
Ao projetar o mundo daqui a 20 anos, o jornalista Léo Branco, da revista Exame (Abril), afirmou em sua palestra que o desenvolvimento tecnológico acelerado irá mudar nosso cotidiano. “O limite será nossa imaginação”, acredita.

Inovação Educativa

Como criar uma escola inovadora? Repensar os modelos de educação existentes e criar novos caminhos mais alinhados às competências do século XXI foi a premissa utilizada por todos os palestrantes convidados a falar sobre educação. Tendências como personalização de estudo, tecnologia, projetos mão na massa e uso do território como alternativa aos espaços educativos foram apontados como caminhos possíveis em busca de uma educação de qualidade.

A arquiteta e gestora do Instituto Inspirare, Heloisa Mesquita, ressalta que apesar das tendências em inovação educativa, não há fórmulas prontas ou a necessidade de ser pioneiro. “Inovar não é necessariamente partir do zero. É possível se inspirar em outras práticas e requalificar algo que deu certo. Inovar é antes de tudo, olhar, observar e ouvir.”

Para Tatiana Klix, do site de educação Porvir, é preciso considerar a formação e redefinição do papel de educadores nesse cenário de mudanças, com uma maior participação dos jovens no processo de ensino-aprendizagem. “Após entrevistas com diversos alunos, descobrimos que qualquer tendência para a educação precisa estar conectada aos desejos dos jovens, que hoje não se sentem respeitados em sua individualidade”, diz.

Veja mais fotos do Festival Path em nosso Instagram, o @ft_brasil

Feira de startups aqui no @festivalpath!

Uma publicação compartilhada por Fundação Telefônica Brasil (@ft_brasil) em Mai 6, 2017 às 10:08 PDT

Juventude transformadora

Os jovens no novo milênio, ansiosos por autonomia e protagonismo também foram destaques na palestra Juventude Disruptiva na Educação, mediada pelo jornalista e co-curador do evento, Caio Dib. Três jovens que mudaram a realidade de sua comunidade com projetos inspiradores contaram suas histórias. Silvani Chagas é uma delas. Com 22 anos, ela é responsável pela gestão da Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura, localizada em um antigo cemitério na região de Parelheiros, extremo sul de São Paulo. Hoje, além de uma das líderes comunitárias do bairro, Silvani integra diversos coletivos na região e luta pela igualdade de gênero e raça. “Ainda há muito preconceito com iniciativas criadas por jovens e não somos levados a sério por conta da idade. Mas hoje, me encontrei como militante da juventude negra e descobri que posso ajudar outras pessoas da minha comunidade por meio do meu trabalho”.

Empreendedorismo

Pessoas que moram em periferias e empreendem por vontade e necessidade, mas que não possuem acesso a ferramentas mínimas de trabalho e infraestrutura para sustentar o seu próprio negócio. O conceito de nano empreendedorismo foi um dos temas abordados no festival pela Base Colaborativa, que apoia pequenos empreendedores na profissionalização dos negócios. O chef de cozinha Zé Carlos, do Ateliê Sustenta Capão, faz parte do projeto e foi convidado para compartilhar sua história de luta e sucesso com os participantes. Morador do bairro do Capão Redondo, ele criou uma padaria artesanal que promove alimentação saudável e de qualidade com preços acessíveis, além de oferecer oficinas e cursos profissionalizantes para os moradores da comunidade. “Sinto-me honrado de estar aqui e diminuir a distância entre nós. Hoje sou capaz de empoderar as pessoas da minha comunidade. Depois de oito anos de luta posso dizer que a única coisa que vai lhe impedir de chegar onde você quer é você mesmo”, conclui.

O Instituto Tomie Ohtake, em Pinheiros, foi um dos espaços que recebeu o Festival Path 2017.


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