O MIS – Museu da Imagem e do Som promove a exposição Perceptum Mutantis, exposição que promove intercâmbio entre Brasil e Argentina
A exposição Perceptum Mutantis promove intercâmbio entre Brasil e Argentina
O MIS – Museu da Imagem e do Som, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, promove a exposição Perceptum Mutantis. A mostra ocupará os Espaços Expositivo, Redondo e Nicho com obras dos artistas argentinos Leo Nuñez, Augusto Zanela, Mariano Sardón e Hernán Marina, e dos brasileiros Katia Maciel e André Parente. A abertura acontece no dia 1º de abril, sexta-feira, a partir das 19h. A mostra, que tem a curadoria de Daniela Bousso e o patrocínio da Fundação Telefônica, por meio de seu programa Arte e Tecnologia, fica em cartaz até 8 de maio.
Perceptum Mutantis reúne 11 obras recentes cuja motivação conceitual orbita ao redor de dispositivos fílmicos e maquínicos. Os artistas apresentam trabalhos com diferentes graus de interatividade. Sistemas táteis, circuitos de conexão e projeções interativas estimulam a participação do espectador junto a máquinas de ler, cinema panorâmico, videoprojeções e videoinstalações. A programação é complementada por workshops, ciclo de debates, visitas educativas no MIS, além de oficinas temáticas ministradas no interior de São Paulo para crianças e adolescentes do programa Pró-Menino, da Fundação Telefônica. A mostra recebeu o apoio da Lei de Incentivo à Cultura.
A fim de estreitar laços culturais entre países latino-americanos vizinhos, o projeto se desdobra em uma segunda exposição, Infinito Paisaje, que será apresentada no Espacio Fundación Telefónica de Buenos Aires entre 8 de abril e 11 de junho. Ainda com a curadoria de Daniela Bousso, a mostra é composta por 12 obras de Katia Maciel e André Parente. São projeções de vídeo e instalações interativas que abordam principalmente as paisagens, as relações amorosas e seus clichês.
A exposição: obras e artistas
O artista brasileiro André Parente ocupa o Espaço Redondo do MIS – criado para abrigar trabalhos de cinema expandido – com a instalação interativa Circuladô. A obra imersiva busca criar no espectador a sensação de estar dentro de um zootrópio, máquina estroboscópica que causa, junto ao público, a ilusão de movimento. Os personagens de Parente giram em ações misteriosas. Os loops produzem estados hipnóticos e estão ligados a situações-limite, como morte, transe e destino. O artista também apresenta outra obra no Espaço Expositivo: a instalação interativa Trilhos urbanos, criada conjuntamente com Pedro Parente. Neste trabalho vemos uma série de imagens fixas e panorâmicas gravadas a partir da janela de trens. À medida que os espectadores se deslocam diante dessas imagens, provocam uma anamorfose resultante do deslocamento da janela. A obra se forma a partir de imagens fixas e de imagens em movimento, as quais deixam seus rastros expressivos sobre a primeira.
O artista Leo Nuñez comparece com duas obras. A instalação interativa Tecnología led, que está no Espaço Nicho, introduz a imagem do espectador em uma tela semimecânica de led. Através do contraste entre o software de captura e transmissão de imagem em tempo real e a tela low-tech, em que essa mesma imagem se torna visível para o espectador, a obra busca refletir sobre a condição de desvantagem tecnológica da América Latina em relação aos países desenvolvidos. No Espaço Expositivo, encontra-se a obra Fluidos, que busca questionar os paradigmas da era da informação: uma parede coberta por placas de computador soldadas, as quais, unidas, formam uma “quase cidade”. Sobre esse espaço, são projetadas imagens de fluidos geradas aleatoriamente através de um sistema de mapping, criando a ilusão de rios correndo sobre dispositivos eletrônicos.
O Espaço Expositivo abriga as demais obras que compõem a exposição. A brasileira Katia Maciel apresenta dois trabalhos. A instalação interativa À sombra consiste de cinco projeções: nas paredes, encontram-se imagens do jardim; no teto, o céu; e, no piso, areia. Quando o visitante se senta no banco colocado perto de uma das paredes, sua presença, captada por sensores, gera uma sombra semelhante a seu corpo na imagem do vídeo. Sua segunda obra, Infinito fim, é uma instalação interativa que, por meio de um sensor de presença, permite que o visitante modifique a imagem. O vídeo mostra uma sucessão de portas que se abrem à medida que os visitantes se aproximam, formando a imagem de um corredor sem fim, e se fecham quando o visitante se afasta.
O argentino Hernán Marina chega ao Brasil com dois vídeos. Le Partenaire é baseado em um concerto realizado em Paris em 1958. A obra narra a história de um personagem que não existia na peça original, Théophile Hiroux, interpretado por Hernán, o “partenaire” de Maria Callas na sua primeira noite de gala em Paris. Após cantar duos com a soprano, ele se sente desprezado quando não é convidado para a saudação final. Incomodado, canta uma ária trágica que não estava prevista no programa original. A peça transmite uma visão irônica da “alta” cultura. Questiona a ideia da pós-produção na mídia e nas artes e salienta as possibilidades de criar novas ficções com base em documentos reais. O segundo vídeo do artista, Nadar, mostra dois personagens, um nadador e um salva-vidas, ambos interpretados por Marina. Enquanto o nadador parece aproveitar sua morte, o salva-vidas está determinado a salvá-lo. Ambos parecem mesclar-se sob as águas e, nesse momento, um terceiro personagem: aquele que não se afoga e tampouco salva alguém.
Mariano Sardón apresenta a instalação interativa Libros de arena e a instalação Papers pitagóricos. Libros de arena
Livros de areia
relaciona o movimento das mãos sobre um cubo de areia com hipertextos que contêm trechos da literatura de Jorge Luis Borges. Quando o visitante toca a areia com as mãos o texto se move como um fluido e desaparece posteriormente. A obra Papers pitagóricos integra uma série em que o artista projeta demonstrações de teoremas matemáticos sobre números e o infinito. Projetores suspensos por trilhos deslocam-se pelo espaço e aludem a questões lógico-matemáticas. Uma das projeções contém a parte simbólica dos teoremas (números e símbolos); outra, o conteúdo textual de suas demonstrações. Quando os projetores se sincronizam, lê-se a sequência de texto e símbolos perfeitamente encaixada. Quando se defasam, a coerência dá lugar a suposições ilógicas.
Por fim, o artista Augusto Zanela exibe a obra Plano, uma instalação site specific que consiste em um sistema de anamorfose cujas imagens, que representam pessoas, se reconstituem em uma projeção de circuito fechado, em tempo real, com a qual o espectador se depara ao atravessar a passagem de acesso ao Espaço Expositivo.
Workshops gratuitos com os artistas
Integrando a programação da exposição, cada um dos artistas argentinos coordena, no MIS, um workshop gratuito sobre sua área de atuação. Inaugurando as atividades, Augusto Zanela ministra, de 2 a 5 de abril, A instalação ou a obra de arte como campo expandido. Baseado no conceito de campo expandido enunciado pela teórica americana Rosalind Krauss, o workshop oferece ao participante as ferramentas necessárias para abordar a produção e interpretação de instalações artísticas de variadas complexidades, a partir de análises de obras emblemáticas.
Na semana seguinte, de 6 a 9 de abril, Mariano Sardón ministra o workshop Arte de dados, que propõe refletir sobre os paradigmas artísticos e tecnocientíficos envolvidos no manejo de dados: sua relação com a representação, descrição e conceitualização, ou seja, o mapeamento do mundo através de sua materialização sonora, visual etc. Ao longo do curso, serão estudadas as diferentes tradições de mapeamento de dados na ciência e na arte e desenvolvidos projetos de investigação interdisciplinares.
De 12 a 15 de abril, Leo Nuñez aborda a questão da Arte eletrônica, que desafia tecnicamente os artistas nos campos da informática, da mecânica e da eletrônica. Esse workshop busca iniciar uma discussão da arte tecnológica e dos caminhos percorridos pelas distintas técnicas de programação, linguagens e softwares, assim como fornecer subsídios introdutórios de eletrônica básica (pic, arduíno) para o desenvolvimento de obras tecnológicas.
Para finalizar a programação, nos dias 27 e 28 de abril, Hernán Marina ministra a oficina As artes midiáticas: O cinema e o vídeo “expandidos”. Nela, os participantes poderão analisar as mudanças ocorridas na produção artística audiovisual nos últimos quarenta anos, tendo como ponto de partida o conceito de “cinema expandido”, cunhado nos anos 1970. Além do cruzamento de linguagens e campos na produção audiovisual (como a performance, o gênero documental, a televisão e o cinema), será analisada a incorporação de novos meios de intervenção e desenho dos espaços, que deu lugar à videoinstalação e à chamada mídia arte.
Ciclo de debates e oficinas
Composto por três encontros gratuitos e abertos ao público, o ciclo de debates da mostra Perceptum Mutantis inicia no dia 25 de abril, segunda, às 20h, com a mesa redonda da qual participam o curador argentino Rodrigo Alonso, o teórico e artista brasileiro Gilbertto Prado com mediação da curadora Daniela Bousso. No dia 26 de abril, terça, acontecem dois eventos. Às 19h, a filósofa argentina Margarita Schultz profere a palestra Arte, humanismo e tecnologias. Uma reflexão sobre os limites do fator humano. Às 20h, os quatro artistas argentinos compõem a mesa redonda em que expõem seus processos de trabalho.
O projeto prevê também uma série de ações desenvolvidas pelo Núcleo Educativo do MIS. Além das visitas orientadas à exposição, serão organizadas oficinas temáticas sobre metarreciclagem de equipamentos eletrônicos, comunicação social e rádio, procedimentos robóticos e produção de vídeos. As oficinas acontecerão no MIS e em escolas e instituições parceiras da Fundação Telefônica no interior de São Paulo.
Sobre os artistas
André Parente é artista e pesquisador de cinema e de novas mídias digitais. É doutor em cinema pela Universidade de Paris VIII, onde estudou de 1982 a 1987 sob a orientação de Gilles Deleuze. Em 1987, ingressou como professor da Escola de Comunicação da UFRJ, onde fundou, em 1991, o grupo de pesquisa N-Imagem (Núcleo de Tecnologia da Imagem). Em 2004, foi professor convidado da Universidade Paris 3. Entre 1977 e 2009, realizou inúmeros vídeos e filmes de curta-metragem, em variados formatos, caracterizados por uma tendência conceitual e experimental. É autor dos livros Yasujiro Ozu: o extraordinário cineasta do cotidiano (Ed. Marco Zero, 1990); Imagem-máquina. A era das tecnologias do virtual (Ed. 34, 1993); Sobre o cinema do simulacro (Pazulin, 1998); O virtual e o hipertextual (Pazulin, 1999); Narrativa e modernidade, o cinema não-narrativo do pós-guerra (Papirus, 2000); Redes sensoriais: Arte, ciência e tecnologia (em parceria com Katia Maciel, Contra-Capa, 2003); Tramas da rede (Sulina, 2004); Cinéma et narrativité (Paris, L’Harmattan, 2005); Preparações e Tarefas (Paço das Artes, 2008).
Augusto Zanela é arquiteto de formação. Foi contemplado pelo programa de bolsas Guillermo Kuitca para Jovens Artistas, promovido pelo Governo da Cidade de Buenos Aires, pelo programa do Instituto Cooperación Iberoamericana e pelo Centro Cultural Borges. Desde 1991, organiza e dirige a oficina de fotografia da Faculdade de Arquitetura, Design e Planejamento da Universidade de Buenos Aires. Algumas de suas exposições individuais foram Apunte (Museu de Arte Moderna, Buenos Aires, 2005); C.B.A (XIII Festival de la Luz, Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires, 2004); Anamorfías (Teatro Auditórium, Centro de las Artes, Mar de Plata, 2002). Participou de exposições coletivas como Buenos Aires digital (Espacio el Dorrengo, Buenos Aires, 2005); 13 artistas (ZAvaleta LAb Arte Contemporaneo, Buenos Aires, 2005); La colección de fotografia del Mamba (Museu de Arte Moderna, Buenos Aires, 2004); El final del eclipse (Fundación Telefónica, Santiago, Chile, 2003).
Hernán Marina é artista plástico. Foi professor adjunto de meios audiovisuais na UADE (1994-1995), docente da disciplina projeto criativo na Escuela de Creativos Publicitarios (2004-2006) e, desde 2005, ministra regularmente seminários sobre projetos, análise de obra e arte contemporânea. Realizou exposições individuais ao redor do mundo: Galeria Doque, Barcelona (2002); Galeria Mirta Demare, Roterdã (2002); Museu de Arte Moderna de Buenos Aires (2003); Coloso (Intervenciones III, Malba; 2004); Galeria Zavaleta lab. (2004); Galeria Nuevochenta, Bogotá (2007); Galeria Mirta Demare, Rotterdam (2007); Teorética, San José de Costa Rica (2007); ARCO 07, Project Room, Madri (2007); Galeria Mirta Demare, Roterdã (2009). Participou de exposições coletivas em locais como Fondo Nacional de las Artes (1999); City Editings, Fundação Proa (1999); Fundação Proa (2002); ARCO 04 (2004); Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri (2007); LOOP Barcelona 07 (2007); Art Rotterdam 09 (2009); Expo Reabertura Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, Premio MALBA – Fundación Telefónica (2010).
Katia Maciel é artista, cineasta, pesquisadora do CNPq e professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena o Núcleo de Tecnologia da Imagem. Em 2001, realizou pós-doutorado em artes interativas na Universidade de Walles, na Inglaterra. É autora dos livros Transcinemas (Contracapa 2009); Cinema sim (Itaucultural 2008); Redes sensoriais (em parceria com André Parente, Contracapa 2003); e O pensamento de cinema no Brasil (2000). Katia Maciel realiza filmes, vídeos e instalações. Participou de exposições no Brasil, na Colômbia, na Inglaterra, na França, no México, na Alemanha, na Lituânia, na Suécia e na China. Realizou os curtas-metragens Casa construção (2010), Na estrada (1993), De sentinela (1993) e A fila (1993).
Mariano Sardón estudou física na UBA e arte na Internationale Akademie für Kunst Bildende Salzburgo, na Áustria. Inicialmente, dedicou-se à pintura, partindo, depois, para o vídeo e para instalações envolvendo vídeo e tecnologias analógicas e digitais. Aliou, à sua formação artística, a investigação científica em ambientes sensoriais utilizando tecnologias digitais interativas e aplicando conceitos científicos ao seu processo artístico na Escola de Teatro, Cinema e TV da UCLA (Estados Unidos). Realizou inúmeras exposições individuais e coletivas. Suas instalações e obras interativas estão em coleções particulares e museus na Argentina e no exterior. Atualmente, é professor de electronic arts na Universidad Nacional de Tres de Febrero (Argentina) e coordena o Programa de Artes Interativas do Espacio Fundación Telefónica.
Leo Nuñez é professor titular interino de artes multimídias desde 2007 no Instituto Universitario Nacional del Arte, professor titular interino de desenho multimídia desde 2009 na Universidad Nacional de La Plata e professor adjunto interino de ateliê de imagem desde 2008 na Universidad Nacional de Tres de Febrero. Algumas de suas principais exposições foram ARCO, Madri, Espanha (2008); Centro Cultural Geral, San Martín, Argentina (2008); Premios Mamba, Fundación Telefónica, Argentina (2008); Onedotzero_BuenosAires, Centro Cultural Recoleta, Argentina (2007); I/O Informático – Obsoleto, Espacio Fundación Telefónica, Peru (2007). Recebeu diversos prêmios, como o Segundo Premio Mamba y Fundación Telefónica, MAMBA – Fundación Telefónica em colaboração com LIMBO (2009); Bolsa Laboratorio de Produção do MediaLab da CCEBA (2008); Tercer Premio VIDA 10.0. – Fundación Telefónica Madrid (2007); Tercer Premio Mamba a Projeto Multidisciplinar Experimental, MAMBA – Fundación Telefónica em colaboração com LIMBO (2006).
Sobre a curadora
Daniela Bousso é doutora em artes visuais e comunicação e semiótica. Diretora do Paço das Artes desde 1997 e diretora do MIS desde novembro de 2007, reconcebeu seu planejamento estratégico. Principais curadorias: Excesso, Paço das Artes, SP (1996); Mediações, Itaú Cultural, São Paulo (1997); Salas Denis Oppenheim e Tony Oursler, 24ª Bienal de São Paulo (1998); Artur Barrio: a metáfora dos fluxos 2000/1968 , Paço das Artes, SP (2000); Rede de tensão, Paço das Artes, SP (2001), também realizada na Bienal 50 Anos, Fundação Bienal de São Paulo; Sala Especial Rafael França na Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2001); Metacorpos, Paço das Artes, São Paulo (2003); hiPer > relações eletro / / digitais, Santander Cultural, Porto Alegre (2004); Inter@conect, ZKM – Centro de Mídia Arte, Alemanha (2006); 3º Paralela à Bienal – SP (2006); Janaína Tschape, Paço das Artes, SP (2006); Vik Muniz Paço das Artes, SP (2007); Passagens, Museu Reina Sofía, Madri (2008); Pipilotti Rist, MIS/Paço das Artes, SP (2009). Prêmio APCA “Melhor iniciativa cultural de 2005” pela curadoria e concepção do projeto Ocupação, Paço das Artes, SP (2005). Coordenou a 1ª edição do Projeto Rumos Artes Visuais, Itaú Cultural, 1999/2000. Concebeu e organizou o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia, de 2000 a 2007. É especialista em planejamento estratégico e políticas institucionais para a arte contemporânea.
Sobre o MIS
Fundado em maio de 1970 e vinculado à Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, a partir de 2006 o Museu da Imagem e do Som se configura como uma Organização Social da Cultura. Desde novembro de 2007, está sob a direção geral da curadora e crítica de artes visuais Daniela Bousso. Após a conclusão do projeto de readequação e modernização de suas instalações físicas, retornou ao cenário cultural da cidade em agosto de 2008. Além de promover atrações tradicionais, apresenta uma proposta inovadora de atuação ao assumir a vocação de centro de produção, difusão, conservação, pesquisa e formação artísticas, com foco nas novas linguagens tecnológicas.
Sobre a Fundação Telefônica
A Fundação Telefônica gerencia a maior parte da ação social e cultural do Grupo Telefônica no mundo, demonstrando seu compromisso com as sociedades junto às quais atua. A instituição está presente na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Equador, El Salvador e Venezuela e também desenvolve programas junto a operadoras locais da Telefônica na Guatemala, Nicarágua, Panamá e Uruguai. No Brasil, foi criada em 1999 e atua para o desenvolvimento social, através da consolidação dos direitos das crianças e dos adolescentes. Desde o início de sua atuação, mais de 500 mil pessoas já foram beneficiadas direta ou indiretamente pelos projetos que desenvolve, por meio dos programas EducaRede, Pró-Menino, Arte e Tecnologia e Voluntários Telefônica. O Programa Arte e Tecnologia é voltado para a preservação da memória das telecomunicações no Brasil e para o apoio a projetos que estimulem a produção e o acesso de crianças e adolescentes à cultura digital.
Serviço
Perceptum Mutantis | abertura: 1º de abril, às 19h | até 8 de maio de 2011 |
Nos Espaços Expositivo e Redondo: Terça a sábado, das 12h às 19h (quarta, até as 21h); domingo e feriado, das 11h às 18h. Ingresso R$4 e R$2 (estudantes); gratuito para menores de 12 anos, maiores de 60 anos, crianças e jovens provenientes de ONGs, estudantes da rede pública e aos domingos. Classificação etária: livre.
No Espaço Nicho: Terça a sábado, das 12h às 22h; domingo e feriado, das 11h às 21h. Ingresso gratuito. Classificação etária: livre.
Workshop A instalação ou a obra de arte como campo expandido | 2 a 5 de abril de 2011 | com Augusto Zanela |
Na sala de workshop. Das 14h às 19h. 12 vagas. Ingresso gratuito. Inscrição http://mis-sp.org.br/labmis/formulario-para-oficinas. Seleção por disponibilidade de vagas. Público: estudantes e profissionais da área de arte. Material do aluno: máquina fotográfica digital e/ou equipamento de vídeo. Evento ministrado em espanhol.
Workshop Arte de dados| 6 a 9 de abril de 2011 |com Mariano Sardón |
Na sala de workshop. Das 14h às 19h. 12 vagas. Ingresso gratuito. Inscrição http://mis-sp.org.br/labmis/formulario-para-oficinas. Seleção: mediante formulário de inscrição e análise de currículo (máximo de 500 palavras para labmis@mis-sp.org.br). Público: artistas visuais, cientistas, arquitetos, realizadores audiovisuais, músicos e interessados na exploração das possibilidades estéticas e pedagógicas do manejo da informação. Material do aluno: cinco imagens de obras, gravações, publicações, projetos, e/ou site. Evento ministrado em espanhol.
Workshop Arte eletrônica | 12 a 15 de abril de 2011 | com Leo Nuñez |
Na sala de workshop
. Das 14h às 19h. 12 vagas. Ingresso gratuito. Inscrição http://mis-sp.org.br/labmis/formulario-para-oficinas. Seleção por disponibilidade de vagas. Público: maiores de 16 anos interessados em programação de obras interativas. Requisitos: desejável experiência em programação ou design. Evento ministrado em espanhol.
Oficina As artes midiáticas: O cinema e o vídeo “expandidos” | 27 e 28 de abril de 2011 | com Hernán Marina |
No Auditório LABMIS. Das 14h às 19h. 66 vagas. Ingresso gratuito. Inscrição http://mis-sp.org.br/labmis/formulario-para-oficinas. Seleção por disponibilidade de vagas. Público: interessados em geral. Evento ministrado em espanhol.
Ciclo de debates
25 de abril de 2011 | mesa redonda com Rodrigo Alonso, Gilbertto Prado e mediação de Daniela Bousso | às 19h30|
26 de abril de 2011 | palestra com Margarita Schultz | Arte, humanismo e tecnologias. Uma reflexão sobre os limites do fator humano | 19h às 20h
26 de abril de 2011| mesa redonda com Augusto Zanela, Hernán Marina, Leo Nuñez e Mariano Sardón | 20h às 22h|
No Auditório MIS. 173 vagas. Ingresso gratuito. Retirada de ingressos na recepção com uma hora de antecedência.
Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br
Estacionamento conveniado: R$ 8 (até as 18hs, por período de até 6 horas); R$ 15 (período superior a 6 horas e após as 18hs). Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.
Informações para a imprensa
Fundação Telefônica – Marli Romanini | marli.romanini@maquina.inf.br | (11) 3035-1971
MIS – Cristiane Bonora (Sushi) | cristianebonora@mis-sp.org.br | (11) 2117 4777, r 318