Nota técnica "Educar na era da Inteligência Artifical: Caminhos para a BNCC Computação"

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17.09.2019
Tempo de leitura: 4 minutos

Filantropia estratégica contribui com o desenvolvimento da sociedade

Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais discutiu protagonismo, mobilização, transformação e a força das comunidades

Imagem mostra Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo durante no palco durante sua participação no Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais

O fortalecimento da filantropia estratégica e o poder das comunidades foram os destaques do Fórum Brasileiro de Filantropos e Investidores Sociais, que em sua 8ª edição reuniu aproximadamente 200 pessoas em São Paulo no último dia 12 de setembro. A Fundação Telefônica Vivo foi a parceira ouro do evento, uma iniciativa conjunta do IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) e do Global Philanthropy Forum (GPF).

“O IDIS sempre traz uma reflexão sobre a qualificação do investimento social e é um prazer apoiar a iniciativa. O tema da edição deste ano, sobre a força das comunidades, é muito importante nos nossos projetos. Lidar com comunidades na era da tecnologia é fundamental, pois precisamos saber como engajar esses grupos em prol de causas e do propósito de transformação da sociedade”, afirma Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo.

Atuação junto a comunidades, sustentabilidade, diversidade, meios de colaboração e cases de empreendedorismo social e filantropia foram alguns dos temas debatidos durante o fórum, que também contou com a participação de instituições como Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Santander, Charles Stewart Mott Foudation, Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Mattos Filho Advogados, além de representantes de instituições de países como Estados Unidos, Colômbia, Reino Unido, México e Nigéria.

Dezenas de atividades proporcionaram a troca de experiências, apresentação de tendências e o fomento da comunidade de filantropos para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira. “Somos agentes de transformação e precisamos contribuir para a sociedade ser melhor”, afirmou o fundador e conselheiro do IDIS, Marcos Kisil.

 

Tecnologias e mobilização

Americo Mattar foi o moderador da mesa O poder da liderança: tecnologias digitais e mobilização social. “Falar de liderança nesses tempos conectados demanda entender as conexões humanas de outra forma. Como preparar novas lideranças para um cenário líquido, incerto e veloz? Como formar líderes, preparar a juventude para isso e nos inserimos nesse movimento?”, questionou.

“Tenho um olhar otimista. Depois do smartphone, todo mundo pode se mobilizar. O tema liderança e mundo digital não depende da faixa etária, mas sim do nosso propósito. Acho que somos muito mais do que rótulos, e dentro do mundo digital isso fica mais fácil de ver. Esse mundo digital está aí para nos juntar”, complementou.

Como exemplos de mobilização social por meio da tecnologia, participaram da mesma mesa Diego Ontaneda, CEO & cofundador da LALA (Latin American Leadership Academy), Fernando Gallo, Gerente de Políticas Públicas no Twitter Brasil, Lucas Pretti, Diretor Global de Produtos da Change.org Foundation , e Maria Antônia Dezidério, ex-integrante da LALA.

Diego Ontaneda se inspirou em um programa de capacitação de jovens lideranças na África do Sul para fazer o mesmo na América Latina, por meio da LALA. “Como vou resolver o problema em uma comunidade no Peru ou na Bolívia ou em países com problemas até maiores? Por que não ouvir diretamente quem vive o problema?”, afirmou. Para ele, juntar pessoas e formar uma rede é uma das melhores maneiras de resolver questões sociais.

Para Fernando Gallo, o Twitter é uma das tecnologias que permite que todos tenham voz. ”Vários movimentos surgiram como uma hashtag. Movimentos de várias naturezas, inclusive de ajuda humanitária”, contou. Uma das iniciativas citadas por ele é o “Tinder dos Livros”, que conecta pessoas que precisam de determinadas obras a quem pode comprá-las.

Segundo Lucas Pretti, da Change.org, “estamos conseguindo unir pessoas pelas mesmas causas” por meio da plataforma. “Com essa ferramenta, tentamos juntar as pessoas para que haja um senso de comunidade”, disse.

Ao final, Maria Antônia Dezidério, que participou da LALA, conta que conheceu a iniciativa por meio do Facebook e viu que outros jovens como ela também tinham ideais. Ela promove rodas de conversa em Salvador (BA) para discutir temas como violência doméstica. “Você pode trazer impacto social e para isso é necessário acreditar na sua causa e entender a sua comunidade para que ela te apoie”, afirma. “Os jovens podem mudar o mundo. As pessoas só precisam acreditar neles”, finalizou.


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