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11.08.2016
Tempo de leitura: 4 minutos

Fórum discute papel da tecnologia na resolução de problemas sociais, entre outros temas

Fórum Brasileiro de Finanças Sociais e Negócios de Impacto procura criar conexões entre empreendedores sociais e investidores de impacto, fortalecendo o campo de inovação social no país.

Fórum Brasileiro de Finanças Sociais e Negócios de Impacto procura criar conexões entre empreendedores sociais e investidores de impacto, fortalecendo o campo de inovação social no país.

Além de constituírem uma forte tendência da economia global, a importância dos negócios de impacto social é especialmente maior no caso de sociedades emergentes. Isso acontece porque eles se estabelecem a partir das lacunas sociais, em áreas como educação, saúde, saneamento, meio ambiente etc., desenvolvendo soluções inovadoras e escaláveis. No entanto, ainda há muito que fazer para viabilizar a sua atuação, ampliando a oferta de recursos e seus meios.

Com foco neste cenário, o Fórum Brasileiro de Finanças Sociais e Negócios de Impacto – Investir para Transformar, realizado pelo Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) e o fundo de investimento Vox Capital, apoiado pela Fundação Telefônica Vivo, se debruçou sobre a evolução deste tema no Brasil, reunindo empreendedores sociais, investidores, acadêmicos e especialistas nos dias 3 e 4 de agosto, no Complexo Aché Cultural, em São Paulo (SP).

“Este é um campo muito novo no Brasil e no mundo, mas que tem atraído a atenção de diferentes atores do sistema tradicional de investimento social e os empreendedores sociais”, observou o gerente de projetos sociais da Fundação Telefônica Vivo, Luis Fernando Guggenberger, que mediou a mesa Tecnologia na resolução de problemas sociais, com participação de Daniel Vargas (FGV-RJ), Karen Girotto (Braerg) e Valdemar de Oliveira Neto (WTT). “Muitas organizações estão se desafiando a pensar em novos mecanismos e modelos de financiamento do setor social e a fomentar iniciativas que resolvam os problemas socioambientais no país em um curto espaço de tempo e com alto poder de escala”, afirmou ele, que participou recentemente do Global Impact Investment Plenary, evento que discute a temática na perspectiva mundial.

Na avaliação de Guggenberger, a tecnologia é um caminho importante para ampliar o alcance das soluções sociais. Ressalta também a necessidade de se investir na área de mensuração de impacto, para que esses negócios possam demonstrar a mudança social que estão promovendo, e em planos de comunicação que tornem o tema popular para todos os grupos da sociedade brasileira, garantindo que as conquistas sejam disseminadas e impulsionadas.

Conforme apurou a Força Tarefa de Finanças Sociais, o investimento anual neste tipo de negócio no Brasil é de R$13 bilhões e a expectativa é de que chegue a R$50 bilhões em 2020. Para isso, segundo a gerente executiva do ICE, Fernanda Bombardi, será necessário que todo o campo em torno dos negócios de impacto se fortaleça: desde as organizações no lado da oferta de capital quanto as intermediárias (aceleradoras, incubadoras, universidades e institutos de avaliação) e as organizações de demanda de capital. “Felizmente, temos visto isso acontecer em diferentes âmbitos e formatos”, afirma.

A construção da agenda do Fórum levou em conta as 15 recomendações prioritárias para o desenvolvimento do campo, estabelecidas pela Força Tarefa. “Estamos no primeiro ano de implementação e elas nos indicarão como o campo das finanças sociais e negócios de impacto está evoluindo”, esclarece Fernanda. Há outros indícios, como o comprometimento de um grupo de incubadoras e aceleradoras brasileiras em trazer para seu portfólio o tema de negócios de impacto e o envolvimento de grandes atores com a temática, como o BNDES, o MDIC e o Sebrae.

Para a Fundação Telefônica Vivo, comprometida em desenvolver o empreendedorismo social por meio do programa Pense Grande, o apoio ao Fórum é uma forma de fortalecer as finanças sociais e atrair e comprometer investidores e empreendedores com os desafios sociais do Brasil. A expectativa, segundo destacou a representante do ICE, Fernanda Bombardi, é que, a partir de então, as conexões criadas pelo Fórum desdobrem-se em projetos interessantes para o campo.


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