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19.03.2010
Tempo de leitura: 6 minutos

Fundação Telefônica apresenta diagnóstico social e da criminalidade em Suzano

A Fundação Telefônica apresentou à Prefeitura de Suzano um diagnóstico social e da criminalidade no município. Confira os resultados!

Fundação Telefônica apresenta diagnóstico social e da criminalidade em Suzano

A Fundação Telefônica, em parceria com o Instituto Sou da Paz e o Instituto Papel Solidário, apresentou hoje à Prefeitura de Suzano um diagnóstico social e da criminalidade no município. O levantamento foi realizado durante o segundo semestre do ano passado, no âmbito do projeto Ação na Linha, que vem sendo implementado na região do Alto Tietê, com o objetivo de promover o desenvolvimento comunitário e prevenir a violência, em especial o furto de cabos.

O diagnóstico se dispôs a mapear os principais problemas de violência no município, com ênfase na dinâmica do furto de cabos telefônicos na cidade, em especial na região Norte do município (bairros Miguel Badra, Cidade Boa Vista e Jardim Revista). Esses bairros foram escolhidos para o foco do diagnóstico por apresentarem alto índice de furto de cabos, grande vulnerabilidade social e elevados índices de violência.

Assim, foi feita uma análise mais aprofundada das atividades desenvolvidas na região Norte, incluindo o perfil dos atendidos por projetos sociais e equipamentos públicos, iniciativas bem sucedidas realizadas na região, as dinâmicas e necessidades específicas da localidade, bem como o mapeamento dos pontos mais críticos de furtos de cabos. O relatório aponta os fatores estruturais que favorecem o crime: falta de iluminação pública ou asfalto, difícil acesso, mato alto e pouca circulação de pedestres.

O diagnóstico assinala algumas ações que podem contribuir para a prevenção e redução do furto de cabos. Entre elas, estão: maior fiscalização dos ferros-velhos com relação à procedência do cobre; incentivo a alternativas de geração de renda com materiais reciclados junto a catadores; apoio a cooperativas; divulgação dos impactos do furto, para conscientizar e sensibilizar as pessoas sobre os danos que a impossibilidade de comunicação pode causar; e inserção do tema nas reuniões do Conselho Comunitário de Segurança.

Além disso, o município apresenta ações positivas como a descentralização dos equipamentos públicos, o investimento na gestão participativa e o alto número de instituições da sociedade civil organizada na região, que contribuem imensamente para a o desenvolvimento local e a redução da violência.

Mapeamento da segurança

O relatório aponta que a segurança é uma das principais preocupações da população, apesar de o mapeamento das ocorrências policiais ter constatado queda na violência no município. Entre 2001 e 2008, houve redução de 44% no índice de homicídios; 26% no total de roubos e 20,2% nas ocorrências de furtos. Por outro lado, houve grande aumento do número de notificações de violência doméstica – 277% de 2007 para 2008 -, o que leva a crer que houve maior conscientização das mulheres sobre seus direitos.

Uma das conclusões do diagnóstico é que Suzano já criou os principais órgãos necessários e vem reformulando outros, para o desenvolvimento de uma política municipal de segurança com ênfase na prevenção da violência. Além disso, foi verificado um grande esforço por parte da Prefeitura, no sentido de aproximar o poder público da comunidade e envolvê-la na formulação das políticas. Um exemplo é o Manifesto de Cultura de Paz, movimento que visa co-responsabilizar a população na busca por atitudes mais conscientes e pacíficas.

Metodologia

O estudo foi realizado pelo Instituto Sou da Paz e pelo Instituto Papel Solidário, parceiros da Fundação Telefônica no projeto Ação na Linha. O diagnóstico se propunha a identificar os programas com potencial de prevenção da violência e apontar um plano de intervenção com ações a serem desenvolvidas no combate aos problemas detectados. A ideia seria poder complementar o Plano Municipal de Segurança da cidade.

A metodologia aplicada foi a participativa, na qual os atores envolvidos foram sensibilizados para a segurança pública e prevenção da violência. Também foram coletados dados de fontes diversas, tanto quantitativos, como índices demográficos e territoriais, como qualitativos, através de realização de visitas, entrevistas, grupos de escuta e aplicação de questionários.

Foram envolvidas secretarias municipais (Assistência Social, Saúde, Educação, Esportes e Cultura, entre outras), órgãos de segurança municipal e estadual, conselhos, escolas e instituições sociais. Sobre o furto de cabos de cobre, o Instituto Papel Solidário traçou, especialmente, um perfil da cadeia que pode envolver o crime, como o segmento de sucateiros, catadores e ferros-velhos.

Também foram levantados aspectos relacionados ao atendimento a jovens que cumprem medidas socioeducativas em meio aberto; os tipos de violência praticados nas escolas; a disponibilidade de equipamentos públicos para lazer e capacitação profissional; como ocorre o atendimento a usuários de drogas e álcool, entre outros. E foram assinalados alguns desafios, como a necessidade de ampliação de parcerias com empresas e fundações para a expansão de atividades culturais em bairros mais vulneráveis.

Sobre o Ação na Linha

O projeto Ação na Linha, cujo objetivo é o desenvolvimento comunitário, já acontece em Itaquaquecetuba desde o início de março de 2008. Ali, a iniciativa contempla capacitações para professores, formação para lideranças sociais voltada à promoção e à defesa dos direitos das crianças e adolescentes e a programas de geração de renda, cursos para formação profissional, eventos culturais e diversas mobilizações.

Sobre a Fundação Telefônica

A Fundação Telefônica gerencia a maior parte da Ação Social e Cultural do Grupo Telefônica no mundo, demonstrando o compromisso da empresa com as sociedades junto às quais atua. A instituição está presente na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Equador e Venezuela e também desenvolve programas junto a operadoras locais da Telefônica no em El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Panamá e Uruguai. No Brasil, foi criada em 1999 e atua para o desenvolvimento social, através da consolidação dos direitos das crianças e dos adolescentes. Desde o início de sua atuação, mais de 500 mil pessoas já foram beneficiadas direta ou indiretamente pelos projetos que desenvolve, por meio dos programas EducaRede, Pró-Menino, Arte e Tecnologia e Voluntários Telefônica.


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