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19.11.2015
Tempo de leitura: 3 minutos

Fundação Telefônica Vivo estimula o terceiro setor a pensar sobre o futuro dos negócios sociais

Em oficina realizada no Centro Ruth Cardoso, Luis Fernando Guggenberger utilizou o estudo Visões de Futuro +15 para inspirar os participantes.

“Quando vocês pensam na palavra futuro, o que vem à cabeça?” Foi com essa pergunta que Luis Fernando Guggenberger, gerente de projetos sociais da Fundação Telefônica Vivo, começou a oficina do projeto Comunidade em rede: conectados sabemos mais, no Centro Ruth Cardoso, na última terça-feira (18). O encontro é o quarto de uma série de atividades que visam a estimular profissionais do terceiro setor a usar a imaginação para prospectar o futuro e avaliar como ele impacta suas ONGs e instituições. As ferramentas provocativas utilizadas são baseadas nas tendências mapeadas pelo estudo Visões de Futuro +15 da Fundação Telefônica Vivo.
As primeiras respostas dos participantes para a questão de Guggenberger tinham a ver com tecnologia e aplicativos. Ainda que tais tendências estejam presentes na pesquisa, o cenário do futuro também revela preocupações em relação à ética, ao posicionamento de marca e como as instituições podem desenvolver projetos baseados nos cenários previstos. “Percebemos um certo descolamento do terceiro setor com o mundo contemporâneo e questões inovadoras de negócios e empreendedorismo social. A ideia é colocar essas instituições e ONGs em outro patamar”, afirma Guggenberger.

Durante o encontro, o gerente da Fundação selecionou algumas das tendências nos quinze cenários cobertos pelo estudo, aprofundando seus conceitos e trazendo exemplos concretos de como elas já estão presentes no dia a dia – e tendem a se fortalecer. Entre elas, o ativismo digital como nova forma de praticar a cidadania e também reconfigurações do trabalho, assuntos que podem interessar em especial o terceiro setor. Ele explica: “A experiência que estamos incubando quer fazer com que as organizações sociais reflitam mais sobre a qualidade do serviço que oferecem à população”.

Após a apresentação das tendências, a oficina configurou-se em um exercício coletivo. Os participantes se dividiram em grupos e utilizaram dados lúdicos e as próprias tendências para prospectar futuros. A metodologia aplicada teve o proposito de mostrar às ONGs como replicá-las dentro das comunidades onde atuam, trazendo desde o pai de um aluno até uma criança para conhecer o maior número de visões possíveis.

Participante de oficinas anteriores, Marcela Coutinho Pereira, representante da ONG Clube de Mães Parque Santa Rita, considera o aprendizado muito enriquecedor para a iniciativa social. Sua organização trabalha com medidas socioeducativas e assistência à família. “É interessante abrir espaços dentro da própria comunidade, fazendo com que atividades como as aprendidas aqui na oficina revelem talentos que ajudam a criar projetos inovadores”, relata Marcela.

No encerramento do encontro, Guggenberger apontou uma tendência existente no Brasil: frente a perguntas de projeção de futuro, as pessoas e instituições sempre o imaginam de maneira utópica. “Eu os convido a fazer justamente o contrário: projetem um futuro distópico, aprofundem-se nele para prevê-lo a fim de mitigar acontecimentos negativos.” Dentro de uma reconfiguração do papel do terceiro setor, em que o ativismo torna-se cada vez mais digital e tudo é hiperconectado, as ONGs que acompanham essas movimentações têm chances de impactar cada vez mais as comunidades atendidas.


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