Nota técnica "Educar na era da Inteligência Artifical: Caminhos para a BNCC Computação"

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11.01.2018
Tempo de leitura: 3 minutos

Fundo investe em negócios sociais na Zona Leste de SP

Fundo Zona Leste Sustentável aposta em microempreendedores e oferece condições amigáveis de financiamento

Com uma população de mais de três milhões de habitantes, pouco menos que a população do Uruguai, a Zona Leste de São Paulo abriga um dos maiores grupos de trabalhadores da cidade, que muitas vezes sofrem com a falta de emprego e também com a distância, muitas horas do dia se deslocando para os empregos no centro da cidade.

Mas apesar de sua complexidade e diversos distritos com elevados índices de pobreza, a Zona Leste têm muito a ensinar. Abriga diversos projetos que surgem das adversidades, impulsionados por poucos recursos e muita criatividade. E para dar força a essas iniciativas, o Fundo Zona Leste Sustentável (FZLS), aceleradora criada em 2010 pela Fundação Tide Setúbal, financia ideias de microempreendedores, oferecendo empréstimos condizentes com a realidade financeira da região.

“Temos na Zona Leste um alto índice de desemprego. Mas temos também incríveis mobilizações acontecendo, como hortas comunitárias, cooperativas de feira e projetos de meio-ambiente”, relata Greta Salvi, coordenadora do Fundo. Segundo ela, o objetivo é fortalecer o comércio local, com um olhar especial para o pequeno empresário: do vendedor de tapioca às mulheres que abrem buffets para festas em casa.

O valor a ser emprestado pelo fundo varia de acordo com a necessidade de cada projeto e não pode ser usado para pagar salários, apenas para possibilitar melhorias estruturais no negócio, como compra de equipamentos.  A maior vantagem é que os empreendedores têm seis meses de carência e pagam o valor em 36 vezes, com flexibilidade maior do que em empréstimos convencionais.

Depois de cinco anos apoiando projetos pequenos e de ganho pessoal, o fundo agora está se transformando. O último edital, realizado em 2016, escolheu cinco mulheres empreendedoras para investir, apostando em negócios com impacto social no território. Além de verba, as escolhidas receberam capacitação oferecida pelo Senac.

Um exemplo é a Feira Afro Meninas Mahin, idealizada por Géssica Cardoso. Foi identificando uma carência local que a empreendedora teve a ideia de criação de seu negócio. “Itaquera é um lugar que não tem ocupação cultural específica para o público negro”, explica. Com mais de 30 edições desde 2016, a feira é focada na produção de empreendedoras afro-brasileiras.

Para 2018, o Fundo Zona Leste Sustentável tem como intenção voltar ainda mais suas iniciativas para os negócios periféricos, apostando principalmente na capacitação do público jovem. “O adolescente que mora dentro de periferias muitas vezes não conhece o seu próprio potencial. Não sabe como suas ideias podem virar um modelo de negócio. Queremos ir até ele e ajudá-lo a construir essa autoestima, incentivando o comércio local na Zona Leste”, finaliza Greta.


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