Saltar para o menu de navegação
Saltar para o rodapé
Saltar para os conteúdos
Saltar para o menu de acessibilidade

Alunos de extensão universitária buscam quebrar barreiras e atender causas sociais com cursos de exatas

A programação e os códigos estão presentes em nosso dia a dia. Mesmo assim, as fórmulas e combinações matemáticas que fazem toda a tecnologia acontecer, muitas vezes, parecem algo distante e indecifrável. Mas um grupo de estudantes está focado em mudar essa realidade e mostrar que os números podem ser muito amigáveis e nada assustadores – além de ajudarem na garantia de direitos, diversidade e inclusão social.

Assim nasceu o Tecs, o grupo de comput{ação social} da USP. O Tecs é um grupo de extensão universitária que surgiu em setembro de 2017 a partir da iniciativa de estudantes do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP). A ideia é levar o conhecimento adquirido na universidade para além dela e produzir algo com impacto social, ajudando a aproximar os cursos de exatas ao dia a dia da sociedade.

Para isso, o grupo desenvolve atividades divididas em três pilares:

– Educação: oficinas e cursos gratuitos sobre impactos da tecnologia, introdução à lógica de programação, entre outros.

– Ética: debates sobre assuntos variados com professores da USP e organizando disciplinas fornecidas pelo TECs no IME – com aulas abertas a alunos de outras unidades da USP.

– Serviços: desenvolvimento de projetos para ONGs e outras entidades.

Atuando com estes 3 pilares, em pouco mais de três anos, o Tecs já impactou mais de 450 pessoas.

O Tecs explica que pensamento computacional é uma maneira de pensar voltada para resolução de problemas. É composto por quatro operações mentais: decompor o problema, abstrair os elementos mais relevantes, reconhecer os padrões e eventos constantes para, então, desenvolver uma regra que resolva o tal problema e eventuais outros problemas que poderiam se encaixar no padrão — ou seja, desenvolver um algoritmo. Deste modo, o pensamento computacional é apresentado, por exemplo, no curso de Introdução à Programação para Vestibulandas. O grupo considera essencial incluir esta apresentação, pois, além de ser a base de uma estrutura mental para solucionar problemas computacionais, também pode ser utilizado para resolver problemas de qualquer outra natureza.

A estrutura do grupo é composta por Grupos de Trabalho (GTs). Cada GT é responsável por um projeto específico e tem um ou mais líderes responsáveis por conduzir os trabalhos dos voluntários envolvidos. Assim, cada atividade é elaborada, desenvolvida e mantida por um GT.

Atualmente, o Tecs está reestruturando um curso de Introdução à Lógica de Programação para jovens da Fundação CASA (Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente). Para o ano que vem estão previstos dois cursos: Introdução à Computação: para meninas de ensino médio de escolas públicas, organizado pelo GT Vestibulandas, e outro para pessoas LGBTQIA+, promovido pelo GT LGBTecs. Eles também estão desenvolvendo um Portal Indígena em parceria com a Rede Indígena da USP para centralizar sites de aldeias indígenas de diversas regiões.

O grupo explica ainda que qualquer pessoa, seja estudante da USP ou não, pode se tornar um integrante, basta ter um perfil que se encaixe nos propósitos da iniciativa, ou seja, que acredita no poder da inclusão digital e da democratização do acesso à tecnologia

Quer saber mais sobre o TECS e como participar? Preencha este cadastro ou entre em contato pelo site tecs.ime.usp.br.

GRUPO DE ESTUDANTES DA USP AJUDA A DESMISTIFICAR OS NÚMEROS E A PROGRAMAÇÃO
GRUPO DE ESTUDANTES DA USP AJUDA A DESMISTIFICAR OS NÚMEROS E A PROGRAMAÇÃO