Durante atividade relacionada à terceira etapa do Programa, os integrantes das 14 iniciativas puderam acompanhar as dinâmicas do R.I.A. 2016, da Fundação Telefônica Vivo.
Uma oportunidade para diversos jovens do Brasil. Esse é o Pense Grande, programa da Fundação Telefônica Vivo que tem como objetivo difundir uma cultura de empreendedorismo de impacto social e tecnologia digital para jovens das periferias brasileiras.
O programa Pense Grande é dividido em quatro eixos: o primeiro, Mobilizar, tem como foco instigar os jovens a pensarem em seus projetos de vida e conhecerem o empreendedorismo; já a segundo, Formar, dá a eles a chance de identificar oportunidades de empreendimentos dentro das comunidades, a criar soluções e estruturar modelos de negócios. O terceiro eixo, Apoiar, oferece recursos como assessoria, mentoria e até mesmo um capital semente por 10 meses para implementarem suas soluções. Paralelamente, acontece o quarto eixo Fortalecer, que promove o desenvolvimento de iniciativas, redes de conhecimento e investimentos para empreendimentos com impacto social no Brasil.
Atualmente, o programa que conta com 14 empreendimentos de vários estados do Brasil, dentro do eixo Apoiar, que oferece assessorias online e presenciais, imersões e mentorias para cada grupo. As imersões, momento em que os jovens são trazidos a São Paulo, são válidas para os participantes trabalharem suas competências empreendedoras, ampliarem sua rede de contatos e até escolherem seus mentores – profissionais voluntários que já tiveram ou estão tendo experiências empreendedoras e que irão acompanhar um grupo em sua jornada.
A primeira imersão ocorreu em maio, e a segunda entre 19 e 23 de setembro. Durante essa temporada mais recente, os integrantes também participaram do R.I.A. 2016, que aconteceu no dia 21, no Museu Catavento, em São Paulo. O evento, realizado pela Fundação Telefônica Vivo, uniu jovens de todo o país para debater temas sociais e compartilhar ideias a partir do tema “Viva o poder da empatia em cada atitude”.
Para o gerente de projetos sociais da Fundação Telefônica, Luis Guggenberger, a temática do R.I.A. tem tudo a ver com o Programa ao colocar os jovens como protagonistas da discussão. “Fazia todo sentido que a gente trouxesse jovens de outros programas da Fundação para participarem de um evento que discute cultura digital e juventude. Aproveitamos esta rede e ambiente que o R.IA. proporciona para criar uma atmosfera que contribuísse ainda mais com os projetos destes jovens empreendedores’’, diz Guggenberger.
A emoção de fazer parte de um evento como o R.I.A. era clara nos rostos de cada um. Na dinâmica X-RIA, diversas questões voltadas ao empreendedorismo eram aplicadas na prática. Naquele momento, o entusiasmo tomou conta dos jovens e eles puderam conhecer e apresentar suas ideias para novas pessoas.
Dentre esses jovens estava Bianca Caravajo, uma das responsáveis pelo desenvolvimento do aplicativo Sonar — que funciona como um Google Maps para deficientes visuais. Ela, ainda com 18 anos, decidiu colocar a ideia em prática, e não deixa de destacar a importância de estar vivendo esta experiência. “Meu maior sonho é lançar o aplicativo e fazer com que ele alcance mais pessoas. Com o programa Pense Grande está sendo possível colocar muitas coisas em prática, além disso, o R.I.A. veio em uma ótima hora. Aqui estamos conseguindo trocar experiências e entender no que podemos melhorar dentro de nossos empreendimentos”, conta animada.
Outro integrante desta edição que atualmente está participando do eixo Apoiar, também estava no R.I.A, é Guilherme Tejada, de 16 anos. O garoto, morador de Pedra Azul (MG), é responsável pelo projeto Pelos Social. Guilherme explica que a ideia surgiu como uma alternativa para ajudar os cães de rua, mas ao longo do programa, os planos mudaram e, agora, o foco está em oferecer um atendimento mais amplo, e não só para cães abandonados. No site, que ainda está sendo idealizado, existirão três principais focos: informações sobre o mundo animal, dúvidas e curiosidades; atendimento on-line acessível para pessoas que não possuem condições de pagar consultas presenciais, além da conexão entre as pessoas que querem doar ou adotar um animal.
Diretamente do Rio de Janeiro, o MOVANOS – Movimento Nosso é mais uma das iniciativas que estão participando do eixo Apoiar. O projeto aborda a educação sobre a perspectiva racial nas escolas públicas e privadas da cidade. Por meio de peças teatrais, Lu Fortunato, junto com a equipe envolvida no trabalho, busca resgatar a autoestima dos alunos, tratando de forma mais ampla a questão da cultura negra.
A última imersão do eixo Apoiar acontecerá em janeiro de 2017. Até lá, os jovens ainda contarão com assessorias presenciais e online, além de mentorias, a fim de desenvolverem ainda mais o potencial de cada projeto.