Nota técnica "Educar na era da Inteligência Artifical: Caminhos para a BNCC Computação"

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25.04.2016
Tempo de leitura: 4 minutos

Oficina com famílias inaugura cultura maker na EMEF Maria Luíza Fornasier Franzin

Pais e alunos do Ensino Fundamental 2 colocaram a mão na massa durante oficina de cinema e fotografia realizada na escola.

Pais e alunos do Ensino Fundamental 2 colocaram a mão na massa durante oficina de cinema e fotografia realizada na escola.

O ideal maker, uma renovação da cultura faça-você-mesmo que está ganhando força com a implantação dos fablabs (laboratórios de fabricação digital), chegou também às escolas. A aproximação pode ser considerada frutífera em muitos aspectos, pois, ao mesmo tempo em que promove uma atitude mais participativa e colaborativa entre alunos e professores/facilitadores, valoriza o trabalho manual e transforma a relação desses agentes da educação com a tecnologia.

Este é o motivo para que a cultura maker esteja sendo a mola propulsora de um movimento pela inovação na EMEF Maria Luíza Fornasier Franzin, em Águas de São Pedro (SP), construído com o apoio do projeto Escolas que Inovam, da Fundação Telefônica Vivo. O intuito é, a partir desta temática selecionada para este semestre de trabalho, aproximar a comunidade do contexto escolar e convidá-la a conhecer e se apropriar dos projetos que estão sendo realizadas na escola.

Como uma primeira experiência de sensibilização, pais e alunos do Ensino Fundamental 2 foram convidados a participar de uma oficina, no dia 15 de abril: “Makers registram o mundo: Criando o cinema e a fotografia com técnicas hands-on”.

Orientados pelos facilitadores, Ângelo Costa e Graziella Matarazzo, os participantes tiveram a oportunidade de recriar as primeiras máquinas de registro fotográfico do mundo e conhecer novas técnicas caseiras com o mesmo sentido. Entre elas, a “fotografia pinhole”, processo alternativo e artesanal de registro fotográfico; o “cinema na caixa”, projeção de imagem como se fosse cinema; e “zoopio”, tambor que cria ilusão de movimento aparente.

Ao longo do encontro, os comentários foram positivos: “Quando chegamos, achei que seria mais uma atividade guiada e pouco ativa, mas foi muito diferente. Nós realmente colocamos a mão na massa e construímos coisas com nossos filhos”, declarou uma das mães presentes. “Hoje as crianças estão acostumadas a ter tudo pronto, cinemas HD, videogames… Essas oportunidades de criar e usar a imaginação são raras”, revelou um dos pais.

Todos se envolveram nos desafios, experimentando na prática, com passos simples, as rotas de grandes precursores das mídias no século 18. A equipe que trabalhou com o “cinema na caixa”, por exemplo, foi capaz de construir uma estrutura em que uma pessoa adulta coubesse dentro, proporcionando uma verdadeira experiência de cinema.

O próximo passo, no sentido de ter os pais e a comunidade mais envolvidos no processo de aprendizagem das crianças, será convidá-los a colaborar com seus talentos para oferecer novas atividades na escola. No segundo semestre, o foco será a gestão de projetos, uma vez que a escola está em transição para período integral e terá cada vez mais espaço para trazer propostas criativas e inovadoras para o contraturno. Ao fim de cada ciclo, haverá uma mostra para exibir os avanços para a comunidade.

A potência da cultura maker é tão grande que, a partir de uma primeira atividade, já despertar uma nova visão de toda a comunidade escolar sobre o contexto onde está inserida. Neste caso, a cidade de Águas de São Pedro, com toda a beleza e história que a cerca. E que a oficina seja, como proposto, apenas o primeiro movimento de aproximação entre família, escola e comunidade, para que todos construam juntos um movimento ainda maior pela inovação e transformação da educação.


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