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27.11.2009
Tempo de leitura: 3 minutos

Professora brasileira defende movimento tecnofágico, em palestra no V Congresso Internacional EducaRede

A professora Roseli de Deus Lopes defendeu que existe a necessidade de um movimento tecnofágico na inserção de novas tecnologias na sala de aula. Confira!

Professora brasileira defende movimento tecnofágico, em palestra no V Congresso Internacional EducaRede

A professora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Roseli de Deus Lopes, defendeu ontem, durante palestra proferida no V Congresso Internacional EducaRede, em Madri, que existe a necessidade de um movimento tecnofágico no que se refere à inserção de novas tecnologias na sala de aula. “É preciso entender o que está acontecendo hoje, para não sermos apenas consumidores, mas produtores de textos, conteúdos e de tecnologias, criando assim uma geração que possa dismistificar os computadores”, disse, a uma platéia de aproximadamente 2 mil pessoas. O evento, que ocorre a cada dois anos, tem como tema a “Inovação na Escola” e o Brasil como país convidado.

Para Roseli, colocar computadores na escola não garante qualidade na educação. “O dispositivo pode ser usado para o bem ou para algo superficial”, alertou. No entanto – ponderou ela – trata-se de condição necessária para esse novo milênio. Segundo ela, mais de 70% das escolas das capitais brasileiras já têm computadores. Mas há muitos desafios a serem vencidos, como a falta de interação entre os professores, numa discussão coletiva de atividades. “Os professores conseguem vencer o desafio tecnológico, mas não se sentem preparados do ponto de vista pedagógico”, afirmou.

Diretora da Estação Ciência da USP, Roseli apresentou estudos referentes a três projetos envolvendo o uso de novas tecnologias nas escolas. Em um deles, a respeito do Projeto Lap Top Educacional, a conclusão a que chegou foi de que é necessária a disponibilização de laptps baratos e duráveis, para que os alunos os levem para casa, além da necessidade de conectividade sempre que possível, com consumo racional de energia. “O ponto mais crítico é a melhoria da aprendizagem”, disse. Para isso, é precisso maior interação e discussção coletiva das atividades por parte dos professores, o que a tecnologia digital pode favorecer, pela facilidade de encontros assíncronos entre eles.

Roseli de Deus Lopes falou após a abertura do Congresso, que teve a participação do presidente da Telefônica na Espanha, Cesar Alierta. Segundo ele, o binômio educação-tecnologia é fundamental para a construção de nossa sociedade, no estágio atual em que se encontra. Representando o Brasil, o secretario de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielshosvsky, disse que o Brasil tem feito um grande esforço para promover a inclusão digital, com vistas a inclusão social. “A dificuldade é fazer chegar a banda larga a todos os recantos e, para isso, contamos com empresas como a Telefônica”.

O Congresso acaba dia 28 de novembro e reúne dezenas de especialistas em educação nos países ibero-americanos para debater questões ligadas à inovação e ao uso educativo das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). As discussões acontecem em Madri, durante a realização do V Congresso Internacional EducaRede, promovido pela Fundação Telefônica da Espanha e que, neste ano, tem o Brasil como país convidado. Durante o evento, será lançado o portal EducaRede global, que incorporará conteúdos dos portais dos oito países participantes do programa, ou seja, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Venezuela, Peru e Espanha.


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