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30.09.2014
Tempo de leitura: 3 minutos

Qual é a sua Bandeira?

"Qual É A Sua Bandeira?" foi o último painel do RIA Festival 2014 e tocou em uma questão complicada e conflituosa: o ativismo.

Conheça o painel Qual é a sua Bandeira?

O último painel do RIA Festival 2014 tocou em uma questão complicada e conflituosa: o ativismo. Utilizando o gancho das Jornadas de Junho e refutando o termo “ativismo de sofá” o tema, que é um dos eixos da Pesquisa Juventude Conectada, foi debatido por pessoas que estão participando e analisando esse cenário do meio do turbilhão.
A primeira participante a se posicionar foi Carla Mayumi, sócia da TalkInc e da Box1824 que desenvolve projetos de pesquisa que buscam um novo olhar e entendimento sobre a sociedade, com foco no jovem.

Segundo Carla, estamos em um momento de ressignificação do conceito de política, “os jovens estão se sentindo mais responsáveis por fazer, ocupar com a cidadania com vácuo que o poder público deixou. O ativismo mudou muito, tem nova linguagem, cria seu próprio conteúdo e isso muda tudo.” Ainda ressalta que a linguagem imagética modificou muito a relação dos jovens com a política e que “A internet é um megafone gigante que amplifica as mensagens!”.
Bruno Torturra, jornalista, fotógrafo e um dos principais porta-vozes da Mídia Ninja (Narrativas Independentes Jornalismo e Ação) diz que o significado da internet é muito maior do que mídias sociais. As intensas discussões fazem com que a ideologia se torne obsoleta, “porque são um pacote pronto de ideias.”  Ainda comenta que “Antes: eleger e demandar. Hoje: demandar não é o suficiente, você precisa oferecer também.” E que a “ Internet empodera, mas demanda mais responsabilidade.”
Rodrigo Bandeira se aprofunda e diz que as jornadas de junho vieram pra mostrar que estamos querendo ser ouvidos. “Há uma insatisfação como a forma de governo vem acontecendo, ela é antiga.” Sobre a internet, ele diz que ela mudou tudo e amplificou a mensagem, e acredita que: “no Brasil novos modelos de democracia vão surgir”.
Jeremy Heimans, vindo Austrália, trouxe sua experiência sobre a Purpose, iniciativa da qual é Co-fundador e CEO, incubadora líder para movimentos sociais e criadora de novas experiências de participação digital em massa e falou sobre o Avaaz. Segundo ele, o Avaaz é uma tentativa bem sucedida de organizar a opinião pública mundial e que “nossos membros se sentem parte de uma organização política local” mostrando que com a internet as bandeiras podem ser internacionais e que o conhecimento de problemas ocorridos em todo o mundo gera empatia e engaja as pessoas em causas que sem a internet seria quase impossível que conhecessem.

O mote do debate foi a multiplicidade de bandeiras a que os jovens se dedicam de forma perene e a rejeição dos “pacotes fechados” de ideologia que partidos e movimentos sociais mais antigos. Os jovens se identificam e lutam por algumas causas, que podem inclusive ser mutáveis.
Esse jovem que geralmente é considerado apático, na verdade tem sido um ativista digital muito presente: assinando abaixo assinados, compartilhando suas causas por meio das redes sociais e também mobilizando pessoas em torno das causas e projetos nos quais acredita. O que vemos hoje é uma grande rejeição por partidos políticos e a massificação do pensamento. O jovem busca individualidade e é ativista em causas que lhe dizem respeito.
Assista aqui o painel completo!


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