Saltar para o menu de navegação
Saltar para o rodapé
Saltar para os conteúdos
Saltar para o menu de acessibilidade

Para superar o desafio da defasagem de aprendizagem entre alunos do Ensino Fundamental, a formação tem como foco novas formas de avaliação que apoiam a recomposição de aprendizagens

#Cursos#Educadores#Escolasconectadas

Imagem mostra uma professora auxiliando dois alunos em sala de aula. A professora é branca e tem cabelos longos. O aluno é branco e a aluna é negra.

A falta de estrutura e de materiais de apoio ao ensino durante o período de isolamento social afetaram o desenvolvimento de alunos de escolas públicas. Estudantes do Ensino Fundamental foram os mais prejudicados por esse cenário. Nesse sentido, a recomposição de aprendizagens desses alunos está entre os principais obstáculos a serem superados pelos educadores após a retomada das aulas presenciais.

A defasagem de aprendizagem sempre foi um desafio na educação pública. Mas é uma questão que se agravou ainda mais no contexto singular da pandemia. A fim de apoiar os educadores no processo de planejamento e execução do trabalho de recomposição de aprendizagens, a Fundação Telefônica Vivo lançou mais um curso de formação continuada.

O curso Avaliação para os anos finais do Ensino Fundamental: estratégias para recompor e desenvolver aprendizagens é fruto de uma parceria com a Nova Escola e o Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo. Trata-se da segunda formação lançada pelas parceiras este ano sobre essa temática tão atual.

O novo curso da plataforma de formação continuada pretende, sobretudo, expor a importância da implementação de avaliações diagnósticas, contínuas, diversificadas e cooperativas no replanejamento e recomposição de aprendizagens.

Assim sendo, é esperado que no final do curso os educadores sejam capazes de aplicar instrumentos avaliativos diversos e claros. Dessa forma, poderão planejar suas estratégias pedagógicas, baseadas em processos avaliativos diversos e focadas nas particularidades dos estudantes.

“A Fundação se mantém engajada em contribuir com a evolução da educação. Seja com desenvolvimento de pesquisas, processos de fortalecimento de políticas públicas, ofertas de cursos para formação docente continuada. Ou conteúdos de apoio como recursos educacionais digitais”, declara Karina Daidone, Gerente de Projetos de Educação da Fundação Telefônica Vivo.

Recomposição de aprendizagens: diversidade de instrumentos avaliativos e personalização do ensino  

Provas não devem ser os únicos instrumentos de avaliação a serem considerados no processo de ensino e aprendizagem. E essa é uma das principais proposições do curso que acaba de ser lançado.

Uma outra estratégia a ser adotada pelos educadores é a personalização do ensino através de práticas como o estímulo à colaboração entre alunos. Desse modo, a autoavaliação e a personalização de materiais didáticos também se mostram como potenciais soluções para a recomposição de aprendizagens, indica o curso. Bem como para o desafio de ensinar turmas tão diversas.

Nesse sentido, o novo curso busca desenvolver no educador a capacidade de implementar aprendizagens visíveis. Isso por meio do uso de métodos avaliativos variados, claros e compatíveis com os objetivos pedagógicos.

De acordo com Karina Daidone, o desenvolvimento de competências digitais em educadores e estudantes também está alinhado à proposta de recomposição de aprendizagens. Afinal, são competências necessárias para apoiar os estudantes a superarem suas dificuldades.

“Justamente por perpassar um âmbito de avaliação e personalização do ensino. De tal forma que o educador possa planejar o quê e como vai ensinar para acelerar a aprendizagem adequada”, afirma.

Estratégias para a recomposição de aprendizagens no Ensino Fundamental

Ainda que alunos estejam motivados com o retorno às salas de aula, o longo período em isolamento afetou o processo de aprendizagem. Em síntese, as dificuldades agora são outras. E os educadores precisam identificá-las para desenvolver estratégias de ensino abrangentes, que contemplem as necessidades de todos.

Também é importante o estímulo ao protagonismo, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares integrativas e exercícios que dialoguem com a realidade dos estudantes. Assim, além de recriar vínculos, os alunos serão capazes de desenvolver habilidades essenciais como pesquisar, expor suas ideias e debater temas diversos.

Além disso, é preciso que haja união entre pais, escolas e alunos para que o processo de ensino e aprendizagem seja pleno e o estudante assistido em todas as esferas da vida. Dessa forma, o educador será capaz de planejar seus objetivos e estratégias pedagógicas, baseado em processos avaliativos diversos, contínuos e focados nas particularidades dos estudantes.

Estratégias de recomposição e desenvolvimento de aprendizagens é tema de novo curso do Escolas Conectadas
Estratégias de recomposição e desenvolvimento de aprendizagens é tema de novo curso do Escolas Conectadas