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09.04.2018
Tempo de leitura: 3 minutos

Sensibilidade em sala de aula

Aprender a lidar com conflitos e desafios de estudantes fez a diferença na trajetória profissional e pessoal da professora Maria das Graças, de Itapetinga (BA)

Professora está em frente a lousa onde há uma flor desenhada

É com muito orgulho que a professora baiana Maria das Graças conta que sempre soube de sua vocação: “Nasci para ser educadora. Desde adolescente já exercia esse ofício dando aulas para meus irmãos menores”. A mais velha de seis nasceu na cidade de Itapetinga, município com 77 mil habitantes no interior da Bahia.

Graça, como é chamada, fez pedagogia e se especializou em algumas áreas da educação: ensino a distância; leitura, escrita e sociedade; e gestão escolar. Já leciona há 30 anos e não perdeu o encantamento pela sala de aula, nem o gosto de adquirir conhecimento e ensinar. “Hoje, mesmo com o título de mestre em Ciência da Educação, ainda tenho sede de aprender e aperfeiçoar o que já assimilei acerca dos processos educativos e suas nuances”.

Durante oito anos, atuou como gestora em escola pública. Hoje ministra aulas de história para alunos de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental na Escola Nair D’Esquivel Jandiroba. Mais do que ensinar sobre os conteúdos na grade curricular, Graça tem um olhar atento às necessidades de seus alunos. Em 2015, a partir da sugestão de uma colega, ela realizou o seu primeiro curso na plataforma Escolas Conectadas, iniciativa da Fundação Telefônica Vivo para apoiar a formação à distância de educadores: ‘A escola no combate ao trabalho infantil’.

Mudanças de comportamento

Sensibilizada, Graça buscou trabalhar essa temática na escola onde atuava, já que muitos de seus alunos trabalhavam vendendo lanche nas ruas da cidade, fazendo transporte de mercadorias em carrinhos de mão com sol ou chuva, ou mesmo se ocupando de afazeres domésticos. Tudo isso prejudicava o rendimento escolar, uma vez que chegavam à escola cansados e sem motivação para estudar.

A professora não parou por aí e acompanhou outras discussões. Em 2017, o curso ‘Escola para todos: promovendo uma educação antirracista’ contribuiu para que ela trabalhasse com os alunos a identidade negra e o combate à discriminação e preconceito, como um primeiro passo para uma sociedade racialmente justa. E afirma que participar da Escolas Conectadas foi uma experiência marcante. “Desencadeou mudanças no meu comportamento pessoal em relação às mazelas da sociedade e na maneira de posicionar-me diante de situações conflituosas corriqueiras no atual contexto”.

Fica clara a satisfação de Maria das Graças com os conteúdos abordados e a oportunidade de adquirir maior familiaridade com a tecnologia e a incorporação do uso na prática pedagógica.  “Percebi em todos os cursos da plataforma o compromisso de atender aos anseios dos educadores e a dedicação para que os projetos inovadores dos professores pudessem ser implementados.”

Na plataforma Escolas Conectadas são oferecidos cursos gratuitos com conteúdos e metodologias inovadoras de ensino com práticas pedagógicas diferenciadas e de uso da tecnologia nas atividades em sala de aula.

Em breve você conhecerá outras histórias. Aguarde!


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