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30.05.2016
Tempo de leitura: 4 minutos

15 finalistas participam da etapa de Incubação do programa Pense Grande. Confira!

Jovens empreendedores terão assessoria, mentorias e apoio financeiro para resolver problemas de suas comunidades.

Jovens empreendedores terão assessoria, mentorias e apoio financeiro para resolver problemas de suas comunidades.

Já pensou em ter um grupo de mentores apoiando o seu projeto de vida? Em ter o suporte técnico e financeiro para impulsioná-lo e ainda garantir a dedicação do seu time? Saber que não estão sozinhos é o sonho de muitos empreendedores. E realizá-lo faz parte da fase Apoio a Empreendimentos do Pense Grande, programa da Fundação Telefônica Vivo que tem como objetivo desenvolver o empreendedorismo social entre os jovens.

Neste ano, o edital de seleção foi ampliado e aberto a jovens de 15 a 29 anos, residentes em São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Santarém, Santa Cruz Cabrália e Vale do Jequitinhonha. Dentre as 86 iniciativas inscritas, 50 foram escolhidas para a etapa seguinte: um mês de capacitação online, com entregas de desafios, acompanhadas por assessoria para resolver dúvidas. A partir daí, uma banca composta pela Aliança Empreendedora e pela Fundação Telefônica Vivo, parceiras na execução do projeto, selecionou 15 iniciativas para participar da Incubação 2016.

Com duração de 10 meses, esta etapa oferece aos jovens empreendedores: sessões semanais de assessoria online, envolvendo tanto temas transversais a todos como atendimento a necessidades particulares; imersões para a construção de rede entre eles, com formações e dinâmicas para desenvolver competências empreendedoras (visão de futuro, autoconhecimento, mão na massa etc.); assessorias presenciais, nas quais o assessor visita o negócio in loco, e mentorias.

Há também o apoio financeiro, que envolve uma bolsa mensal, como incentivo à dedicação do empreendedor ao projeto, e um investimento de capital no negócio para que ele seja alavancado. A proposta é que os novos empreendedores possam optar por continuar existindo e se desenvolvendo, preparando-se para uma aceleração ou uma captação junto a um fundo de investimentos. Todo o processo está permeado pela intenção de empoderá-los para resolver um problema da sua comunidade ou ainda maior, a depender da sua vontade.
O diretor artístico e pedagogo Hudson Batista, empreendedor da Movanos – Movimento Nosso, pretende, por meio das artes cênicas, difundir temas da história e da cultura afrobrasileira nas escolas. Faz parte de sua proposta criar oportunidades para atores negros e enfrentar o racismo neste contexto.

Encontrar uma linguagem lúdica que atenda ao público de crianças e jovens e pensar em clientes e produtos sem descartar o processo humano são temas de inquietação para ele e seus sócios, Lu Fortunato (diretor executivo e dramaturgo) e Victor Rodrigues (produtor executivo assistente). “Uma coisa vai puxando a outra”, diz ele, lembrando uma frase de referência para o seu time: “o lugar no qual eu me encaixo não existe até que eu o crie”.

Na visão de Edson Júnior, criador da plataforma Doador Online, o processo de desenvolvimento do empreendedor está ligado a uma constante superação pessoal: “amadurecemos nossas habilidades, aprendemos com as experiências de superação, garra e dor dos representantes dos outros projetos, além de sermos estimulados a refletir sobre a nossa caminhada até aqui”.
Embora já tenha um protótipo em funcionamento, ele quer aprimorar funcionalidades e aspectos visuais e atrair mais recursos para investir em equipamentos. O funcionamento 24h e a localização eficiente de doadores são os diferenciais do projeto.

O lema de Aldo Kiusi, co-criador da Tipiti, é renovar sempre. A iniciativa, um canal de entrega de produtos do Pará aos nativos residentes em outros estados, surgiu após a participação no Beiradão de Oportunidades, realizado pela ONG Saúde e Alegria, em Santarém. Desde então, ele vem aprimorando a ideia: “resolver tanto um problema do cliente, que pode consumir um produto da própria terra em qualquer lugar do Brasil, mantendo-se próximo de suas raízes, como das comunidades e produtores da Amazônia, com quem trabalhamos em parceria”.

Da incubação, destaca a possibilidade de correr atrás do que é próprio e a convivência e a troca com outros empreendedores. “Estamos com outra cabeça sobre o projeto e sempre será assim! Como ouvi do líder de outro projeto, empreender é estar sempre insatisfeito para querer mudar e fazer melhor”, conclui.
Conheça mais sobre a iniciativa no site da Fundação Telefônica Vivo.


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