Nota técnica "Educar na era da Inteligência Artifical: Caminhos para a BNCC Computação"

Notícias

21.09.2016
Tempo de leitura: 3 minutos

A empatia ensinada por meio do gestual

Os palhaços Claudio Thebas e Álvaro Lages realizaram uma oficina com esquetes para falar sobre a empatia, como também da falta dela.

Nariz vermelho, terno multicolorido e violão na mão. Os palestrantes da oficina Empatia: Eu pelos seus olhos, a segunda da série de programação via streaming do Circuito R.I.A 2016, são potentes mensageiros da empatia, porque o ofício do palhaço pressupõe contatos afetuosos, capacidade de olhar os outros, e principalmente, facilidade de rir de si próprio e não se levar tão a sério. Os palhaços Claudio Thebas (Olímpio) e Álvaro Lages (Pelanca) montaram esquetes ao vivo, com participação dos internautas, para tratar sobre situações relacionadas à ausência de empatia entre as pessoas.

Ambos os palhaços integram o Forças Amadas, grupo que trabalha na reconstrução de indivíduos que passaram por traumas e tragédias, por meio dos princípios da escuta. Já no início da apresentação, os palhaços deram o tom – ao se apresentarem eles simularam uma pequena competição, em que cada um lutava para ser o mais ovacionado pela plateia presencial. Entre gritos e palmas, eles já demonstravam de maneira humorística e poética como podem ser complicadas as relações interpessoais.

Durante os improvisos, eles convidaram o apresentador Iberê Thenório para servir como ajudante de palco. Juntos, os três elencaram alguns tipos de comuns de falta de empatia, com base nas experiências que pediam aos internautas: pessoas que não escutam ou não dão importância para as vivências do outro; aquelas que, ao ouvir um problema, querem contar um que considerem mais grave, ou as que têm necessidade de culpar outras pelas situações que enfrentam. Brincando, eles as chamaram de pessoas “abomináveis”.

Os palhaços também pediram ao público que enviassem palavras para que pudessem criar canções orbitando ao redor do tema empatia. As sugestões foram diversas, entre amor, conexão, harmonia, generosidade e gentileza, gerando paródias musicais. Para o encerramento, os dois palhaços se engajaram em número de mágica a la Houdini  – era para inspirar e mostrar que, ante situações difíceis, é necessário se ajudar, mas mais importante: deixar que o outro consiga trilhar seus próprios caminhos, saindo fortalecido da experiência.

Em um evento com tanto conteúdo e diálogo, Claudio conta como foi desafiador falar sobre empatia sem necessariamente explaná-la, com o auxílio das artes clown e teatral. “A ideia era fazer as pessoas se identificarem com situações e observarem a e aos outros. Não precisa educar, podemos mostrar e o outro colhe o que for importante para ele”. Álvaro complementou apontando que a educação passada por meio do gestual muitas vezes tem mais poder que a fala. “O exemplo é mais importante do que a tentativa de ensinar”.


Outras Notícias

Tecnologia nas Ciências Humanas amplia horizontes do ensino e da aprendizagem

13/11/2025

Tecnologia nas Ciências Humanas amplia horizontes do ensino e da aprendizagem

Mapas digitais, museus virtuais e criação de podcasts; saiba como a alfabetização midiática está transformando o estudo de cultura, história e sociedade no currículo escolar

IA na educação: nota técnica inédita traz orientações práticas para integrar a IA aos currículos das redes

12/11/2025

IA na educação: nota técnica inédita traz orientações práticas para integrar a IA aos currículos das redes

Fundação Telefônica Vivo, Cátedra Unesco e Instituto IA.Edu lançam documento com roteiro de implementação e exemplos práticos em diferentes etapas de ensino, em alinhamento com a BNCC Computação

Como a tecnologia pode apoiar escolas na preparação para o Saeb

05/11/2025

Como a tecnologia pode apoiar escolas na preparação para o Saeb

Em PE, SE e MS, a Fundação Telefônica Vivo capacitou 1.100 docentes para promover o letramento matemático e contribuir para melhores resultados no Saeb, com apoio da plataforma Matemática ProFuturo

Autoavaliação é ponto de partida do professor do século XXI

24/10/2025

Autoavaliação é ponto de partida do professor do século XXI

Ferramentas online ajudam professores a identificar seu nível de maturidade digital e trilhar formações alinhadas à BNCC Computação e às novas diretrizes do CNE

Tecnologia e inclusão abrem caminhos para a diversidade

03/10/2025

Tecnologia e inclusão abrem caminhos para a diversidade

Com programas afirmativos e novas políticas, empresas como a Vivo e coletivos impulsionam a presença de mulheres, pessoas negras e LGBTQIAPN+ no setor de TI

EPT: educação que prepara jovens para o mundo do trabalho, reduz evasão e promove inclusão

25/09/2025

EPT: educação que prepara jovens para o mundo do trabalho, reduz evasão e promove inclusão

Modalidade conecta escola e realidade profissional, mostrando que é possível construir uma trajetória de futuro com mais oportunidades