O projeto Escolas Conectadas uniu o universo online e off-line numa formação especial para educadores de Vitória de Santo Antão/PE
A Secretaria Municipal de Educação de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco, já é parceira da Fundação Telefônica Vivo no projeto Inova Escola, que no município, apoia a Escola Municipal Manoel Domingos de Melo. Atentos à demanda crescente, a Secretaria e a Fundação expandiram a parceira, oferecendo um curso semipresencial a educadores da rede municipal, por meio do projeto Escolas Conectadas, para auxiliar no uso de ferramentas digitais de educação.
Desde o ano passado, cursos da plataforma Escolas Conectadas, voltada para formação à distância, são oferecidos aos educadores da rede. Dessa vez, no entanto, a formação acontecerá também de forma presencial, para melhorar o entendimento da plataforma e a aplicação do conteúdo. O intuito é atender educadores de 60% das escolas da região.
Quatro mediadores da Secretaria vão acompanhar os professores na formação permitindo que mesmo aqueles que não estão muito familiarizados com a plataforma possam expandir a visão sobre espaços e ambientes de aprendizagem, descobrindo quais são as tendências em termos de infraestrutura escolar e como se inova em tais espaços. O curso aplicado é o Inova Escola – Espaços Diferenciados.
“Nós entendemos que manter o modelo totalmente online, ou ter sempre a presença dos formadores em Santo Antão, tornaria o processo mais lento. Por isso, pedimos a autorização para aplicar a formação debatendo o conteúdo na prática, com dinâmicas, rodas de conversa e acompanhamento”, conta Helon da Rocha Gouveia, coordenador do NTM, Núcleo de Tecnologia Municipal da Secretaria de Educação de Santo Antão.
Espaços on e off
Com a ajuda de dinâmicas em grupo e rodas de discussão, espera-se que o educador desenvolva habilidades típicas da cultura maker e saiba transitar pela plataforma sem dificuldade. O curso semipresencial tem início no dia 17 de setembro e vai até 31 de outubro e contará com a participação de 100 professores da rede municipal.
“A ideia é dividir o conteúdo em três encontros presenciais, e através do trabalho colaborativo, introduzir a questão do aproveitamento de todos os ambientes que podemos explorar para a aprendizagem”, diz Helen de Santos Lima, uma das quatro mediadoras do NTM.
Perspectiva prática
“Acredito que a partir desse tipo de formação seremos capazes de transformar os espaços dentro da nossa realidade e estimular os alunos a serem mais participativos em sala de aula. Sem contar o fortalecimento do pensamento de inovação através da tecnologia”, comenta a educadora Jessica Soatman, coordenadora da Manoel Domingos de Melo e que participará do curso semipresencial.
“Aqui entendemos educação como uma rede de compartilhamentos. Esse espírito colaborativo se estende para a comunidade e todo mundo começa a pensar em soluções para os problemas da região”, afirma a coordenadora, acrescentando ser essa a principal motivação para incentivar educadores que não tiveram a mesma vivência a buscarem recursos.
A expectativa é que até novembro, Jessica e os outros docentes que participam da formação desenvolvam um plano de para colocar em prática nas suas respectivas escolas os conteúdos desenvolvidos ao longo do curso.
Saiba mais sobre o Escolas Conectadas a seguir, com a história da educadora Camila Stefanelli: