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19.10.2018
Tempo de leitura: 4 minutos

Empreendimentos da periferia participam de programa de aceleração

Metodologia do Pense Grande, programa da Fundação Telefônica Vivo, vai inspirar o desenvolvimento de empreendimentos selecionados na 3ª edição da Aceleração Vai Tec

Empreendedores contemplados no programa de aceleração Vai Tec posam agrupados para a foto

Empreendedores de diversas regiões periféricas de São Paulo estiveram juntos para o evento de lançamento do Aceleração Vai Tec – Programa de Incentivo a Iniciativas Tecnológicas, no dia 17 de outubro, na sede da prefeitura da cidade. A ideia do programa de aceleração é promover o desenvolvimento de empreendimentos da periferia que utilizam a tecnologia para colocar em prática um negócio sustentável.

A Agência São Paulo de Desenvolvimento (AdeSampa), junto com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, selecionou, por meio de edital, 24 empreendimentos da periferia, entre 203 inscritos. A Fundação Telefônica Vivo também é parceira do Vai Tec, que terá metodologia inspirada no programa Pense Grande. Os contemplados receberão capacitações, oficinas, mentorias e acesso a rede de contatos durante seis meses.

Os empreendimentos são das mais variadas áreas: literatura, gastronomia, redes sociais, moda, economia criativa, ensino de idiomas, design, entre outros.

“Este projeto faz parte de uma crença da Fundação Telefônica Vivo no campo social e na juventude da periferia. Existe potencial, criatividade na periferia e a gente tem que dar a chance, formação e aprendizado para que tudo isso se desenvolva. O protagonismo e a empatia são os dois grandes pilares que nos movem. Só em conjunto podemos fazer a diferença”, disse Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo.

Os empreendedores também receberam recurso financeiro de R$ 32 mil por projeto, que foi simbolicamente entregue na reunião, que também contou com presença do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, da secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Aline Cardoso, e da diretora da AdeSampa, Thais Piffer.

“A parceria com a FTV é muito importante para o desenvolvimento dos empreendimentos, porque oferece a eles visão estratégica e uma enorme bagagem de referências e parcerias que estão alinhadas com nossas ideias para o programa de aceleração”, considera a secretária Aline Cardoso.

Os negócios sociais apoiados pelo Vai Tec são exemplos que devem ser multiplicados, de acordo com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas: “geração de emprego formal e renda, uso sustentável da tecnologia, da informação e o desenvolvimento de uma atitude empreendedora – tudo o que esses jovens fazem – é muito importantes para melhorar a nossa qualidade de vida e para que cumpramos nosso papel de governantes, que é diminuir as distâncias sociais”.

Palavra de empreendedor

Um dos empreendimentos contemplados pelo Vai Tec, é o PLT4WayPLT4Way, uma escola de idiomas que populariza o ensino de inglês, para dar acesso ao aprendizado da língua a quem mora na periferia. Os idealizadores e realizadores do empreendimento, Diego Ramos e Diogo Bezerra, também participaram da incubação do programa Pense Grande.

Donos de empreendimentos contemplados pelo Vai Tec estão sentados durante evento de anúncio do programa

Você pode conhecer mais sobre projetos como o PLT4way por meio do Pense Grande.doc, série que destaca casos reais de jovens empreendedores em 26 episódios e é exibo todas as quintas-feiras, às 22h15, no canal Futura. Você também pode acompanhar os projetos pelo site do Pense Grande.doc.

A 3ª edição da Aceleração Vai Tec – Programa de Incentivo a Iniciativas Tecnológicas, conta também com vários outros parceiros, como a Aliança Empreendedora, Emperifa, Apaje, Empreende Aí, Ideias de Futuro, Semente e Sense Lab. Nas duas primeiras edições do programa de aceleração, 138 projetos foram apoiados e mais de R$ 3 milhões investidos.“Não foi fácil largar o emprego e embarcar na aventura de ter um empreendimento na periferia, mas a partir do suporte do Pense Grande conseguimos transformar a vontade em conhecimento e prática. No período de incubação, descobrimos o que estávamos fazendo de errado, o que poderíamos melhorar e pudemos desenvolver diversas habilidades. De 2017 para cá, 200 alunos já passaram pela PLT4Way e a possibilidade de mudar vidas nos deixa muito felizes”, revela Diogo Bezerra.


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