Nota técnica "Educar na era da Inteligência Artifical: Caminhos para a BNCC Computação"

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28.03.2016
Tempo de leitura: 5 minutos

Jovens de Santarém, Vale do Jequitinhonha e São Paulo desvendam empreendedorismo social

Confira os detalhes sobre o lançamento da 1ª fase do PDE 2016!

Começam as inscrições para a 1ª fase da formação do PDE. Confira!

Empreender é uma oportunidade de transformar sua própria realidade. Esta é a mensagem essencial, que transcorre por todas as etapas da Plataforma de Desenvolvimento de Empreendedores (PDE), da Fundação Telefônica Vivo, ao chegar aos jovens de São Paulo (SP), Vale do Jequitinhonha (MG) e Santarém (PA). A razão do método é mostrar a eles que, partindo de sua vontade e ação, é possível articular soluções capazes de melhorar a sua vida e a da comunidade.

Apoio a Empreendimentos

Em paralelo à formação de jovens empreendedores nos territórios, também faz parte da Plataforma de Desenvolvimento de Empreendedores (PDE) o Apoio a Empreendimentos. Neste processo, os melhores projetos oriundos da formação assim como de outros empreendedores do país ganham apoio para serem alavancados. Até o momento, após receber 86 inscrições válidas, 50 finalistas receberão orientações online e, em uma nova fase, 15 iniciativas serão incubadas. Confira o número de finalistas por estado:

3 Bahia

2 Ceará

8 Minas Gerais

5 Pará

9 Pernambuco

11 Rio de Janeiro

2 Rio Grande do Sul

10 São Paulo

Para participar da formação, desenvolvida em cada um desses territórios por uma ONG local, além de ter entre 15 e 29 anos, um dos principais requisitos é a vontade de mudar algo. Tem uma ideia nova? Gosta de tecnologia? Estas são algumas perguntas-chave, que podem abrir ao jovem as portas de um universo de autoconhecimento, conexão com a comunidade e transformação pelo empreendedorismo social e pela tecnologia.

O processo se inaugura na Fase 1, na qual ele começa a articular os diferentes aspectos do empreendedorismo e amplia a sua visão em relação a si mesmo e à sua comunidade. Guilherme Tejada Berloffa, natural de Pedra Azul (MG), participou em 2015 do “Cachola Empreendedora: Laboratório de ideias”, como é conhecido o programa na região do Vale do Jequitinhonha, e parece ter encontrado a sua veia empreendedora aos 15 anos. “Foi bem mais do que eu tinha vontade de fazer”, compartilhou o jovem, que fala com naturalidade sobre temas do universo do empreendedorismo, como MVP (produto viável mínimo).

Ele desenvolveu o “Pelos social”, um app colaborativo, no qual as pessoas apontam a localização de cachorros e outros animais perdidos, a fim de tirá-los das ruas. É uma solução para a crise de saúde pública na cidade de Pedra Azul, onde os vira-latas estão transmitindo doenças para a população, principalmente leishmaniose.

As inscrições para a primeira etapa do “Cachola Empreendedora” já estão abertas no site da ONG realizadora, CEDEDICA-VALE. Entre 1º de abril e 31 de maio, serão realizadas oficinas de mobilização em três pólos – Pedra Azul, Almenara e Itaobim – para que 500 jovens tenham a chance de degustar o projeto. “É uma oportunidade de tomarem contato com o empreendedorismo”, defende Solange Berloffa, coordenadora do projeto na organização.

A partir do jogo Caçada Empreendedora, que está sendo desenvolvido pela ONG em parceria com a Fundação Telefônica, os participantes são desafiados a mapear “deságios e potencialidades” de suas cidades. Depois, este mapeamento será transformado em plano de vida. Haverá também uma premiação como forma de reconhecer aqueles que se destacaram no processo. Cumprida esta fase, abrem-se as inscrições para a 2ª fase, que reunirá cerca de 100 jovens para um aprofundamento dos diversos aspectos do empreendedorismo social.

Em comparação com as últimas edições, Solange destaca uma maior apropriação do método desenvolvido pela Fundação Telefônica para transmitir a mensagem de que “empreender é uma possibilidade de transformar sua própria realidade”.

Em Santarém (PA), há dois desafios à realização do programa: por questões geográficas, a conexão nem sempre é boa, dificultando o acesso à rede e limitando o uso das tecnologias. “Nas comunidades ribeirinhas, muitas vezes não há energia elétrica”, ressalta Paulo Lima, jornalista e coordenador do projeto na ONG Saúde e Alegria. E, por questões culturais, o conceito de empreender ainda é muito associado ao comércio e a ter um negócio próprio. “Nem todo mundo sabe o que é empreendedorismo. Por isso, somos afirmativos em relação à diferença entre ter um comércio e ser empreendedor”, explica.

Mas isso não diminui a atratividade do programa Jovens Empreendedores no Tapajós. Todo ano, muitos jovens interessados se reúnem para os beiradões de oportunidades, o equivalente à Fase 1 do PDE na região. Os beiradões, segundo conta Paulo, levam esse nome por ser à beira-rio que tudo acontece por ali. “É onde compramos coisas, negociamos e ficamos sabendo das novidades. É um local de encontro e troca”, conta.

Nesta etapa, eles são envolvidos no conceito de empreendedorismo e têm início a uma sequência de quatro dias de atividades. “É uma imersão nos temas que no curso em si terão um desenvolvimento mais detalhado, como atitude empreendedora, projeto de vida, tecnologia, entre outros”, define Paulo. Serão realizados beiradões em Santarém Urbana (13 a 16 de abril) e Santarém Ribeirinha (29 de março a 2 de abril). Em Belterra, o processo já aconteceu no período de 16 a 19 de março. Em São Paulo as inscrições começam em 02/04 e vão até 31/07 através do link http://bit.do/quero.

A meta é atender a uma demanda de aproximadamente 500 jovens e, a partir do apelo da tecnologia e da criatividade, estimular entre eles uma atitude cada vez mais empreendedora.


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