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20.09.2016
Tempo de leitura: 4 minutos

Fundação Telefônica Vivo lança site da pesquisa Visões de Futuro +15

Evento contou com a especialista norte-americana Lucy Bernholz, que fez dinâmicas sobre a importância dos dados para o planejamento estratégico de fundações e organizações.

Evento contou com a especialista norte-americana Lucy Bernholz, que fez dinâmicas sobre a importância dos dados para o planejamento estratégico de fundações e organizações.

Quando o terceiro setor se desafia a entender o que está acontecendo de mais inovador no mundo, ele se prepara estrategicamente para enfrentar o futuro e os possíveis cenários que surgirão com ele, sejam eles positivos ou negativos. Representantes de fundações e organizações sem fins lucrativos foram convidados para o lançamento do site da pesquisa Visões de Futuro +15, mapeamento criado pela Fundação Telefônica Vivo para tornar mais possíveis e mais acessíveis os diálogos entre tendências digitais e quem pode usá-los para impactar positivamente o seu entorno.

O estudo consiste em uma coleta de dados online em nível nacional e internacional, debruçando-se sobre o que há de mais inovador em tendências e iniciativas nas áreas de sociedade, tecnologia, economia, meio ambiente e política. Em sua terceira edição, a pesquisa traz vislumbres do uso de tecnologias e comportamentos que podem alterar 15 macrotendências, entre elas as relações de trabalhos, o modo como cidades se configuram e como a inovação educativa altera o aprendizado de crianças e adolescentes.

Aos convidados do evento, que aconteceu dia 12 de setembro em parceria com o GIFE, o diretor-presidente Américo Mattar lançou a provocação que imaginassem como poderiam ser os próximos quinze anos, e do que podiam extrair desse exercício para impactar suas áreas de atuação: “O Visões de Futuro nos ensinou a olhar para frente e escolher sinais que entendemos como potentes o suficiente para provocar transformações sociais relevantes. Também nos ajudou a perceber como nós, fundação empresarial, estimulamos a economia social, fomentando negócios de impacto e pensando a educação à luz da nova tecnologia”.

A especialista em economia social Lucy Bernholz foi convidada para falar sobre a importância das informações e dados compartilhados nas redes e como eles podem servir de valor para os negócios filantrópicos. Ela é diretora do Digital Civil Society Lab (Laboratório da Sociedade Civil Digital), na universidade de Stanford (EUA), que estuda como facilitar as relações democráticas entre pessoas e o que era digital tem a oferecer: “É fundamental que saibamos o valor das informações que colocamos na internet”.

A fala da especialista aos convidados voltou-se para como as fundações e organizações do terceiro setor podem se beneficiar de relações mais parceiras com a sociedade civil, trabalhando sobre a prerrogativa de dados abertos e relações transparentes – o uso voluntário de recursos digitais para o benefício público, como resumiu. Para ela, quando uma empresa disponibiliza pesquisas e dados com seu público, como a própria Fundação faz no Visões de Futuro +15, entre outros estudos disponíveis no Acervo, ela só tende a fortalecer relações: “Dividir os dados é dizer que o que é coletado é feito com base em um julgamento, e que o público pode ter acesso e a dialogar com ele”.

Lucy também acredita que para criar uma cultura de entendimento de dados, é importante que crianças e adolescentes saibam como funciona o universo digital; é o que ela chama de digital literacy (literacia ou letramento digital): “Os jovens precisam entender como esses dispositivos operam, não somente para criá-los, o que é muito importante, mas também para usá-los bem e com responsabilidade”, a especialista conclui.

Para participar do processo de alfabetização digital da juventude, a Fundação Telefônica Vivo mantém projetos voltados e construídos diretamente com esse público, como o Pense Grande – incubações de iniciativas de empreendedorismo voltados a jovens de diversas partes do país – e o Circuito RIA, que acontece no dia 21 de setembro e discute com eles digitalmente os rumos da cultura digital. “Criamos projetos junto com este público, debatemos com eles, queremos ouvir o que têm a dizer; mas não somente ouvir, também aplicar o que dizem na prática. Não dá para falar de protagonismo sem falar dos jovens, e é neles que a Fundação Telefônica Vivo aposta”, Américo Mattar finaliza.


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