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29.11.2021
Tempo de leitura: 6 minutos

Coleta de lixo eletrônico apoia catadores de materiais recicláveis

Ação do programa Recicle com a Vivo contou com voluntários, colaboradores e parceiros e beneficiou catadores de materiais recicláveis

Imagem mostra dois catadores de materiais recicláveis em um galpão do projeto Pimp my carroça. Eles estão em frente a uma carroça personalizada com um grafite.

Os catadores de materiais recicláveis são responsáveis por quase 90% do lixo reciclado no Brasil. É o que apontam dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O estudo ainda mostra que há mais de 800 mil profissionais do tipo em atividade no país e aproximadamente 85 mil associados ao Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis.

Para apoiar e reconhecer esses trabalhadores e envolver cada vez mais os colaboradores e parceiros da Vivo nas causas ESG, a área de Sustentabilidade da Vivo realizou a campanha Recicle com a Vivo, para estimular a coleta de lixo eletrônico e o seu descarte correto em pontos de coleta da Vivo.

A Fundação Telefônica Vivo, por meio do Programa de Voluntariado, apoiou a iniciativa com ativações no Game do Bem, convidando os voluntários da empresa a participarem do desafio de realizar 2 mil missões da campanha Recicle com a Vivo na plataforma de Voluntariado Digital da instituição.

Os colaboradores aderiram à causa e ultrapassaram a meta estabelecida de forma coletiva. Com isso, a Fundação Telefônica Vivo apoiou a instituição Pimp My Carroça, movimento que promove a visibilidade dos catadores, com o valor de R$ 50.000,00 para a construção de 15 novas carroças. Além disso, doou kits de segurança para os catadores, contendo camiseta, calça e colete com faixas reflexivas, boné, máscara, par de luvas, adesivos para personalização, corda, balança de mão, cadeado, capa de chuva, garrafa de água e saco de ráfia.

“O ganho é mútuo e coletivo. A empresa, os colaboradores, os clientes, a instituição, os catadores beneficiados e a sociedade em geral ganham com iniciativas como essa, pois gera consciência e visibilidade para uma causa tão urgente na nossa sociedade, a reciclagem do lixo e o consumo consciente”, disse Karina Pimentel, gerente de projetos sociais do programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo.

As ações virtuais e presenciais contribuíram para um mês recorde em número de itens coletados no programa Recicle com a Vivo:
● 1,6 tonelada de itens coletados
● 2.232 missões realizadas no Game do Bem
● 984 participantes
● 47 lojas próprias da Vivo encheram seus coletores no período da campanha

Desde que foi implantado, o Recicle com a Vivo já recolheu mais de 5 milhões de itens, sendo mais de um milhão de celulares, e garantiu a destinação adequada de 118,9 toneladas de resíduos, que voltam para a cadeia produtiva sob a forma de matéria-prima para produção de equipamentos como novos cabos e baterias.

Trabalho “invisível” na busca por materiais recicláveis

A carroça é a ferramenta de trabalho dos catadores autônomos que carregam toneladas de materiais recicláveis para garantir seu sustento. Mas, infelizmente, a maioria dos catadores nas ruas não tem carroça própria.

“Muitas vezes, eles improvisam com sacolas plásticas ou carrinhos de supermercado. Além disso, é comum pagarem aluguel para utilizarem a carroça de um ferro-velho. Essa vulnerabilidade representa um custo extra que compromete ainda mais a renda dos catadores”, relata João Lacerda, Captação de Recursos e Comunicação na Pimp My Carroça.

Além dessas condições de trabalho, esses profissionais – que são responsáveis pelo recolhimento da maioria dos materiais recicláveis, que retornam para as indústrias como matéria-prima – enfrentam diariamente a discriminação por parte da maioria da população, que não reconhece esse ofício como digno.

O valor doado pela Fundação Telefônica Vivo possibilitou ao Pimp My Carroça a realização de duas ações. Uma delas foi a PIMPEX, uma tecnologia social que consiste na reforma da estrutura da carroça e na aplicação da arte do grafite na carroceria. O objetivo é despertar o interesse da população sobre a importância dos catadores para a efetiva reciclagem dos resíduos sólidos e estimular a separação e destinação de materiais recicláveis para esses trabalhadores.

As ações de pintura artística e entrega das carroças novas aos catadores e catadoras ocorreram em São Paulo (SP), com a entrega de 10 carroças; e em Paulista (PE), com cinco carroças.

“Esse apoio contribui com a melhoria da autoestima, condições de trabalho e renda dos catadores. Ao ter a carroça transformada em obra de arte, eles despertam o interesse das pessoas que passam a interagir e a respeitar o trabalho desses profissionais. Além disso, eles conseguem mais pontos fixos de coleta”, comemora João.

A outra ação consistiu em uma capacitação para serralheiros. A partir de conhecimentos práticos profissionais, foi feita uma formação para os interessados em atender às demandas de reformas de carroças em suas áreas de trabalho.

A ação contou com cinco carroceiros, entre 18 e 19 de outubro, na sede do Pimp My Carroça, em São Paulo.

“A formação de serralheiros qualificados implica em mais oferta de profissionais para os catadores poderem reformar suas carroças e aumenta os clientes desses serralheiros”, conclui João.

Conheça o Pimp My Carroça

O Pimp é uma organização da sociedade civil que utiliza a arte e a tecnologia para dar visibilidade e qualidade de vida a catadores e catadoras de materiais recicláveis.
A instituição surgiu como uma iniciativa de artistas e voluntários que, em 2012, se uniram para transformar carroças de catadores em obras de arte.

“Desde então, seguimos com o mesmo intuito, buscar reconhecimento e melhoria na renda e qualidade de vida de catadoras e catadores de materiais recicláveis. Com orgulho dizemos que nossas ações já impactaram mais de 6 mil trabalhadores de reciclagem diretamente”, declara João Lacerda.

Em nove anos de atuação, a ONG já repaginou mais de 2 mil carroças de catadores de 50 cidades de 15 países. O projeto também visa aumentar a renda desses trabalhadores por meio da arte, sensibilização, tecnologia e participação coletiva.


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