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03.04.2013
Tempo de leitura: 3 minutos

Encontro Internacional de Educação encerra o segundo dia com sucesso

Terminou hoje o Encontro Internacional de Educação. Os palestrantes abordaram as perspectivas da mudança no ensino e apontaram novos caminhos a partir de suas experiências.

Com um público de 4.500 assistindo a transmissão online, o sucesso do evento chegou às redes sociais. No período da manhã e à tarde, o EIE esteve entre os tópicos mais comentados do Twitter no Rio de Janeiro, cidade que sediou o encontro. Ao todo, foram 1.564 menções, 1.477 no Twitter e 87 no Facebook.

Gabriela Brighetti, diretora de Ações Sociais da Fundação Telefônica Vivo, comemorou: “Há 10 anos, conseguíamos reunir um número muito pequeno de pessoas para discutir sobre educação. Hoje, é uma grande satisfação constatar que temos cerca mil pessoas aqui no Vivo Rio”.

O compromisso com a mudança norteou o encontro de hoje. Veja as principais participações:

A alemã Martina Roth, diretora de estratégia de educação global da empresa de tecnologia Intel, falou sobre a economia da aprendizagem, baseada em três verbos: colaborar, comunicar e criar. Para ela, o currículo escolar precisa ser flexível e a escola deve ser conduzida como uma empresa. “A mesma horizontalização que se observa no meio corporativo tem que estar presente na escola. Alunos e professores poderiam mudar o currículo a qualquer momento. É a criação que faz as coisas acontecerem”.
Braz Rodrigues, diretor da escola Campos Sales, na periferia de São Paulo, acredita que o educador precisa se alimentar de sua própria esperança e da esperança da comunidade e alunos. “Tudo passa pela educação, não pela escola. A escola é um dos locais onde existe educação de qualidade. Ela deve ser o centro de liderança na comunidade onde está inserida e deve atuar na busca da efetivação dos direitos das pessoas.”
Rafael Parente, representante do GENTE – Ginásio Experimental de Novas Tecnologias da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro – destacou que é preciso formar alunos que sejam protagonistas das mudanças, autônomos, críticos e competentes. Segundo Parente, eles precisam ser preparados para lidar com problemas que nem imaginamos, que ainda nem existem. “Nós colocamos o aluno como o centro do processo de aprendizagem, sem esquecer de que o vínculo afetivo ainda é o elemento mais importante dentro das escolas,” ressaltou.
Ferran Ruiz Tarrago, presidente do Conselho Escolar da Catalunha, pontuou que há três palavras-chave para a educação no século XXI: pesquisa, expressão e mudança. Ele assinalou que para liderar é necessário ter a visão do futuro desejado e apostar na aprendizagem permanente. “Se quisermos mudar, temos que saber como chegamos às condições atuais”, disse. “Liderar é projetar e conduzir um projeto de futuro para as pessoas”.
No fim do dia, Gabriela Brighetti mediou o debate entre Rafael Parente, Ferrán Ruiz, Braz Rodrigues e David Albury. Em seguida, foi a vez dos professores da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Tânia Almeida, Andrea Barreto, Gisele Cordeiro e Rafael Procópio, compartilharem as boas práticas de inovação no ensino no século XXI.

Sequência do Encontro Internacional de Educação

O tema 6 foi encerrado hoje no Rio de Janeiro, mas durante o mês de abril já será possível debater o tema do próximo encontro: “A família: sócio estratégico para a educação. Quem ensina?”.


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