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31.01.2022
Tempo de leitura: 5 minutos

Ação colaborativa aproxima tecnologias digitais do ensino em Goiânia

A Secretaria Municipal de Educação e o projeto Aula Digital trabalham juntos para potencializar práticas pedagógicas a partir da cultura digital. Saiba mais!

Imagem mostra dois alunos utilizando computadores. Eles estão usando uniforme escolar e máscara.

O futuro da educação pós-pandemia é colaborativo. Partindo desse princípio, a Secretaria Municipal de Educação e a Fundação Telefônica Vivo, parceiras desde 2019, uniram esforços para aproximar as tecnologias digitais à educação, por meio da rede pública de ensino em Goiânia (GO).

A ideia é equipar as 170 escolas que já fazem parte do projeto Aula Digital no território. O foco é capacitar os educadores para trabalharem metodologias ativas de aprendizagem a partir da cultura digital, além de oferecer recursos tecnológicos.

O projeto conta com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento (CIEDS) como parceiro-executor. A organização é responsável por apoiar a implementação do Aula Digital em Goiânia. Além disso, desenvolve projetos voltados à promoção dos direitos humanos e o fortalecimento de políticas sócio assistenciais básicas.

Em 2021, 564 educadores receberam formação continuada e 32.130 estudantes foram impactados.

O projeto Aula Digital faz parte do ProFuturo, o principal programa de educação global da Fundação Telefônica em parceria com a Fundação “la Caixa”, e tem como missão reduzir a desigualdade educacional no mundo por meio de um ensino digital e de qualidade.

“Nosso papel é fazer com que o projeto avance para que possamos multiplicar a metodologia para outras instituições de Goiás”, avalia Wellington Bessa, Secretário Municipal de Educação de Goiânia.

Modelo híbrido de atuação

Imagem mostra duas educadoras auxiliando os alunos que estão utilizando computadores em sala de aula.

Para alcançar esse objetivo, a parceria acontece em um modelo híbrido. O formato consiste no aproveitamento do parque tecnológico das escolas em que a Fundação Telefônica Vivo oferece a plataforma de conteúdos pedagógicos ProFuturo. Além disso, contempla oficinas de formação continuada para os educadores da rede, focadas em inovação educativa e no uso de tecnologias, e assessoria à equipe técnica da Secretaria.

São os técnicos da Gerência de Formação que assumem a função de multiplicadores, ficando responsáveis por conduzir as formações continuadas aos educadores em sala de aula. Já os técnicos da Gerência de Inovação e Tecnologia Social fazem o acompanhamento junto aos educadores.

“Sendo assim, o projeto passa a fazer parte de uma política local de uso de tecnologias digitais nas escolas, fazendo com que ele seja muito mais sustentável a longo prazo”, explica Lia Glaz, gerente de Programas Sociais da Fundação Telefônica Vivo.

Uso local das tecnologias digitais

Durante a pandemia, as formações pedagógicas do Aula Digital passaram a acontecer de forma remota, com formações on-line em todos os territórios.

Tendo em vista a relevância da iniciativa para Goiânia, a Secretaria de Educação assumiu o compromisso de investir em mais equipamentos tecnológicos para estender o alcance do Aula Digital no território. Não demorou até que o número de escolas beneficiadas pelo projeto subisse de 100 para 170 na região.

“O diferencial do modelo de atuação do Aula Digital no território é justamente o envolvimento da Secretaria em três frentes: formação in loco, formação em contexto e assessoria dos equipamentos e conteúdos digitais”, explica Danielle Santos Coutinho, integrante da equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia.

As escolas que já possuíam ambientes informatizados passaram a contar com a plataforma ProFuturo. Já as que não possuíam ambientes informatizados, a Fundação Telefônica Vivo disponibilizou kits tecnológicos com computadores e tablets. Dessa forma, o acesso à plataforma de conteúdos ProFuturo é garantido a todas as instituições parceiras.

“Muitos dos nossos estudantes não têm acesso às tecnologias. Ao receber a oportunidade de aprender com elas, notamos uma melhora significativa nos indicadores de aprendizagem e engajamento”, compartilha Joel Ribeiro, Gerente de Inovação e Tecnologia da Secretaria de Educação de Goiânia.

Nesse sentido, a Fundação Telefônica Vivo propôs um modelo de intervenção focado em fortalecer o ecossistema local. Em outras palavras, as instituições de ensino têm a flexibilidade e a autonomia para trabalhar a partir dos próprios parques tecnológicos.

Em 2021, além de Goiânia (170 escolas), o projeto Aula Digital está presente em 260 escolas de Manaus (AM), em 568 escolas de Sergipe (SE), em 27 de Vitória de Santo Antão (PE) e em 55 escolas de Viamão (RS).
Foram alcançadas 1080 escolas, atendidos 5378 educadores e beneficiados 171.366 alunos.

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Competências que lideram mudanças

Embora o período de isolamento social tenha interferido na consolidação do projeto no território, diversas ações de engajamento foram planejadas ao longo de 2021. Dessa forma, foi possível acompanhar e preparar os educadores para a retomada das aulas presenciais.

A equipe técnica e de formadores da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia contou com assessoria da Fundação Telefônica Vivo, nos meses de outubro e novembro, para realizar a integração dos conteúdos e facilitar o compartilhamento das ações com a comunidade escolar.

“Por meio das ações articuladas foi possível ampliar as competências digitais do corpo docente e potencializar a inovação na resolução de problemas. Nesse meio tempo, os professores também puderam se preparar para liderar as mudanças necessárias nos espaços educacionais”, concluiu a educadora Karlla Ferreira, integrante da equipe técnica da Secretaria de Educação.

Como resultado, os educadores participaram de momentos de formação e planejamento para 2022. O próximo passo será começar a implementar o uso dos recursos digitais de acordo com as necessidades de aprendizagem dos estudantes.


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