Encontros de formação sensibilizam jovens da periferia para o tema do empreendedorismo social e os preparam para transmitir seus conhecimentos para mais pessoas.
Encontros de formação sensibilizam jovens da periferia para o tema do empreendedorismo social e os preparam para transmitir seus conhecimentos para mais pessoas.
O empreendedorismo social tem uma influência tão grande sobre a vida das pessoas, para além da gestão do negócio e seus possíveis impactos, que ele exige e permite que se trabalhem outros âmbitos, como é o caso dos projetos pessoais de vida. Se não houver alinhamento entre o propósito do empreendedor e o propósito da sua iniciativa, é pouco provável que esta saia do papel. De olho neste aspecto, o programa Pense Grande, da Fundação Telefônica Vivo, abrange várias frentes de atuação, com o objetivo de criar uma cultura de empreendedorismo de impacto, usando a tecnologia digital, entre os jovens das periferias brasileiras.
Estão sendo inauguradas estratégias envolvendo conteúdos digitais e atividades presenciais, entre as quais se encontram as Oficinas Pense Grande. “Foi a maneira que encontramos de atrair a sua atenção para o caminho do empreendedorismo e ajuda-los a pensar em seu projeto de vida e saber quais habilidades precisam ter para empreender se este for o seu sonho”, conta o gerente de projetos sociais da Fundação Telefônica Vivo, Luis Fernando Guggenberger.
Os primeiros encontros serão as Formações de Multiplicadores, que acontecem no mês de agosto e setembro de 2016, em seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Ceará. Estas envolvem 500 jovens de 15 a 29 anos, indicados por organizações parceiras, que desenvolvem projetos com a juventude da periferia em torno das temáticas empreendedorismo, causas sociais e tecnologia, para formá-los porta-vozes e multiplicadores do Pense Grande em suas comunidades. A proposta é fornecer subsídios para que eles repliquem, de forma voluntária, duas Oficinas Pense Grande para 60 jovens da sua comunidade até dezembro, chegando a um total de 30 mil pessoas.
Este formato surgiu a partir de uma preocupação em pensar qual seria a linguagem mais adequada para falar com o jovem, concluindo que seria muito mais efetivo transmitir a mensagem do empreendedorismo entre os próprios pares do que por meio de um adulto ou instituições. “Queremos que as pessoas se mobilizem em torno do empreendedorismo e das atitudes empreendedoras”, definiu Luis Guggenberger.
A metodologia deste ciclo de Formações também foi desenvolvida em uma linguagem acessível, de vivências, aplicável às necessidades reais desses jovens. O objetivo é despertá-los para a questão do empoderamento, da liderança e do protagonismo, de modo que vislumbrem no empreendedorismo uma oportunidade de vida e de atuação nas suas comunidades. Por isso, as oficinas podem ser disseminadas em qualquer lugar, a fim de chegarem aos jovens de regiões mais remotas e periféricas, não atendidos por outros projetos, nem pelas escolas. É uma forma de lembrar também a importância do empreendedorismo social na transformação da educação e da sociedade.
A primeira turma da Formação de Multiplicadores ocorreu no dia 25/08, na Unidade de Cotia do SESI/SP. No dia 27 de agosto, foi a vez da Rede Cidadã (SP). O Parque Social, da Bahia, teve sua formação no dia 29 e a turma baiana do Instituto Mídia Étnica também passou pelo processo, no dia 30. Dia 31, o Arrastão, em São Paulo, recebeu a turma aberta para a formação. Confira as próximas datas:
05/09 – (CE) – Cuca – turma aberta
06/09 – (CE) – CIEDS – turma fechada
08/09 – (SP) – CDI – turma aberta
09/09 – (RJ) – CIEDS – turma fechada
10/09 – (RJ) – turma aberta
12/09 – (RJ) – turma aberta
13/09 – (SP) – SESI/SP – Unidade Carrão – turma fechada
14/09 – (SP) – SESI/SP – Unidade de Franca – turma fechada
15/09 – (SP) – CIEDS – turma fechada
16 e 17/09 – PE ou SP (a confirmar)
19 e 20/09 – MG (a confirmar)