Nota técnica "Educar na era da Inteligência Artifical: Caminhos para a BNCC Computação"

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15.06.2015
Tempo de leitura: 3 minutos

PDE em Cabrália: jovens selecionados dão início à segunda fase e desenvolvem projetos de impacto local

Santa Cruz Cabrália, na Bahia, exatamente um ano depois da Copa, quando ficou conhecida por hospedar uma das seleções, chama a atenção pela formação de jovens inovadores na Plataforma de Desenvolvimento de Empreendedores (PDE), que inicia a segunda fase em 13 de junho.
A PDE, metodologia que capacita jovens de 15 a 29 anos a transformarem suas vidas e de suas comunidades a partir de soluções criadas por eles próprios com uso de tecnologia, teve a primeira de suas duas etapas em Cabrália no primeiro semestre deste ano, onde atendeu 388 jovens. Essa fase, uma introdução de conceitos sobre identidade, valores e ideias de empreendedorismo, procurou desenvolver um novo olhar diante dos problemas e das oportunidades locais.
“Procuramos pessoas que têm o objetivo de empreender, transformar a comunidade de alguma forma e apareceram ideias das mais variadas, como, por exemplo, a criação de salão de cabeleireiro, aplicativos, games, algo que auxilie a mãe ou o pai que tem um restaurante… São jovens que vêm de um ensino formal bem tradicional e precisam de um tempo para se adaptar aos conceitos de empreendedorismo, mas depois dessa dificuldade inicial eles entendem que têm de ter iniciativa, saber o que querem”, comenta o educador Joelson Nogueira, que trabalha no projeto.

A seleção de alunos para segunda fase foi feita com os jovens participantes da primeira, além de líderes locais que mostraram essa ideia de desenvolver algum projeto na cidade. Foram aprovados 36 empreendedores para o início desta segunda etapa e a ideia é formar cerca de 90 jovens, já que a estruturação das equipes abrirá a possibilidade de participação de mais jovens.
A segunda fase dura todo o segundo semestre de 2015, trabalhando o desenho dessas soluções junto ao público que será atendido, a estruturação do plano de negócios, a elaboração de um protótipo de teste e até o início da venda do produto ou serviço desenvolvido. A finalização dessa segunda etapa se dá na apresentação da solução para um banca avaliadora formada por especialistas, membros da Fundação Telefônica Vivo e representantes locais.
“Entendemos que inovar significa criar produtos e serviços que respondam às necessidades da região. Então, nosso objetivo é que uma parte considerável desses projetos gere produtos ou serviços que sejam entregues a clientes reais ainda durante o processo”, afirma um dos gestores do projeto, Igor Oliveira.
Santa Cruz Cabrália – assim como São Paulo, Santarém e Vale do Jequitinhonha – é um dos focos da PDE e uma novidade para essa segunda fase é a expansão do projeto para a cidade vizinha de Porto Seguro, principalmente na busca de jovens acima dos 20 anos. “Esse ano conseguimos mobilizar jovens que já são líderes em suas comunidades e que têm um perfil empreendedor mais claro, principalmente em Porto Seguro”, completa Igor.
Até novembro, jovens dessa região da costa baiana estarão focados em desenvolver as soluções e envolver a tecnologia para impactar a vida local. Baseado em três pilares – inspiração, atuação e mobilização, a PDE fomenta este trabalho e acredita na capacidade deles em fazer a diferença na vida de suas comunidades.


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